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Cadela espancada é resgatada em Aparecida de Goiânia

Na manhã desta quarta-feira (08), agentes do 7º Distrito Policial (DP) de Aparecida de Goiânia cumpriram o mandado de busca e apreensão da cadela Bela, que havia sido espancada pelo o homem que foi buscá-la após fugir de casa, no setor Sítios Santa Luzia.

Populares haviam feito a denúncia no gabinete do deputado estadual Delegado Eduardo Prado (DC) que havia encaminhado, via ofício, para a 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Aparecida de Goiânia, que por sua vez o delegado titular, Emerson Morais de Oliveira, direcionou para o 7º DP, pois abrange o setor da ocorrência do fato.

Antes do cumprimento do mandado de busca e apreensão, o agressor, que é advogado, compareceu ao distrito Policial para prestar depoimento, devido intimação prévia. Identificado como Hélio Fábio Teixeira dos Santos Filho, o agressor tem passagem por porte ilegal de arma de fogo, conforme consta no portal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

Segundo o Boletim Goiás, o agressor informou que a cadela Bela não é maltratada e foi dada por ele como presente para a sua namorada, que é a tutora. Ele apresentou o cartão de vacinação do animal e disse tratar com a melhor ração.

Ainda em depoimento, Hélio disse que todas as vezes que abre o portão a Bela corre para rua, mas na sexta-feira (03), data da agressão, a cadela quase se enfiou debaixo de um carro e isso o deixou nervoso, então quando conseguiu colocar a mão em Bela acabou descontando no animal.

O delegado Maycon Rosa de Araújo contou que, para identificar o agressor, a equipe foi nos dois endereços constantes da placa do carro que aparece nas imagens da câmera de segurança, um no setor Jaó e outro no Alphaville, em Goiânia. No endereço do setor Jaó encontraram o Hélio, que colaborou com a investigação policial e apontou o endereço da namorada e onde vivia a cadela Bela.

Segundo Prado, a cadela Bela ficará com um fiel depositário, que é a atribuição dada a alguém para proteger o animal durante o processo judicial. “Vamos acompanhar a investigação até o final. Não podemos tolerar maus-tratos contra animais”.