Veja o que se sabe sobre o caso da cadela que morreu enforcada em pet shop
Cadela Haxa morreu enforcada após ser deixada presa pelo pescoço em cima de uma bancada da clínica, segundo tutora. Pet shop encerrou temporariamente o funcionamento e a Polícia Civil investiga o caso.
DE 5 Cadela Haxa, que morreu enforcada em pet shop de Planaltina de Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Angélica Alves Fernandes
Cadela Haxa, que morreu enforcada em pet shop de Planaltina de Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Angélica Alves Fernandes
A corretora de imóveis Angélica Fernandes denunciou que a cadela dela, a Haxa, morreu enforcada em um pet shop de Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A cachorrinha de 4 anos tinha ido ao local para tomar banho.
A corretora de imóveis detalhou ao DE que marcou o horário no pet shop My Pet, localizado no Setor Leste, no dia 2 de dezembro para que a cadela pudesse ir no dia seguinte, dia 3. No dia marcado, levou Haxa ao local e a entregou nas mãos de um funcionário.
Angélica explicou que, por volta de 11h20 do mesmo dia, a proprietária do estabelecimento, que mora no andar de cima do local, mandou uma mensagem dizendo que a Haxa já havia tomado banho e que estava pronta. Segundo a corretora, a proprietária ainda disse que os funcionários sairiam para o almoço ao meio-dia, mas que Angélica poderia ir buscar a cadela que ela mesma entregaria o animal a ela.
Ao DE, a corretora detalhou que o filho mais velho dela foi quem se dirigiu até o local para buscar a cadela. No entanto, ao chegar ao pet shop, encontrou a cadela pendurada pelo pescoço.
Ela explicou que, quando os funcionários saíram para almoçar, deixaram o animal preso pelo pescoço em uma coleira em cima de uma bancada.
A pequena Haxa tomava banho no estabelecimento semanalmente desde 2022, segundo a tutora Angélica.
Angélica contou que, minutos depois que o filho dela saiu para buscar Haxa no pet shop, a proprietária do estabelecimento ligou e pediu que ela fosse até o local acalmar o filho.
Prima de corretora de imóveis questiona pet shop após morte de cadela
Angélica detalhou que, horas depois da morte de Haxa, a prima dela foi até o estabelecimento. Um vídeo gravado pela prima da corretora mostra quando a mulher questiona o funcionário que estava responsável pela cadela (e que posteriormente foi demitido do estabelecimento) sobre o ocorrido e sobre o estabelecimento ter continuado funcionando após a morte do animal.
Após a morte de Haxa, o pet shop teve o funcionamento temporariamente encerrado. O anúncio do encerramento foi publicado pelas redes sociais. A proprietária do local justificou que a morte da cadela a abalou muito e que a situação é extremamente dolorosa.
Logo após o ocorrido o pet shop disse por meio de nota publicada nas redes sociais que custeou integralmente o envio do corpo de Haxa ao crematório.
Após o ocorrido, a tutora de Haxa registrou um boletim de ocorrência na delegacia. Ao DE, o delegado José Mendes, que é responsável pelo caso, informou que os envolvidos já foram intimados para depor sobre o ocorrido.