Cadela morre enforcada em pet shop de Planaltina de Goiás

Um banho de rotina em um pet shop em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, terminou em tragédia para a família da corretora de imóveis Angélica Fernandes. A cadela Hasha, de 4 anos, morreu enforcada no estabelecimento, deixando a família em choque e em busca de justiça.

Ao g1, Angélica Fernandes detalhou que os funcionários do pet shop teriam saído para almoçar e deixado Hasha presa pelo pescoço em uma coleira sobre uma bancada. Quando o filho de Angélica chegou para buscar a cadela, ele a encontrou pendurada e já sem vida. “Quando [meu filho] chegou para buscar ela, pela porta de vidro ele a viu pendurada e correu desesperado, pegou ela no colo, ainda tentando fazer alguma coisa, mas ela já estava sem vida. Já a tinha defecado, estava com a linguinha para fora, com os olhos para fora”, relatou Angélica.

A proprietária do pet shop lamentou o ocorrido nas redes sociais e informou que o funcionário responsável pela negligência foi demitido. O estabelecimento custeou o crematório do animal, mas o local foi vandalizado após o incidente, levando à paralisação de seu funcionamento.

Angélica denunciou o caso à Polícia Civil e registrou um boletim de ocorrência. Seu filho, que encontrou a cadela morta, passou mal e precisou ser atendido em um hospital, onde recebeu calmantes e ficou em observação.

História de Hasha

Hasha, uma cadela sem raça definida, foi adotada pelo filho mais velho de Angélica em 2020, quando tinha apenas quatro meses. Angélica descreveu Hasha como obediente, meiga e muito brincalhona. “Ela só ficava dentro de casa, ela não era bichinho de ficar de fora. Ela dormia no meu quarto, no quarto dos meus meninos”, disse Angélica, que considerava Hasha como parte da família.

A família de Angélica está determinada a buscar justiça pela morte de Hasha. O incidente destacou a importância da responsabilidade e do cuidado adequado nos estabelecimentos de cuidados com animais. A proprietária do pet shop justificou a continuação do atendimento no dia do incidente, alegando que outros animais estavam sob seus cuidados e precisavam de tratamentos que não poderiam ser adiados sem comprometer o bem-estar deles.

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