No dia seguinte à sua participação em um ato no Rio de Janeiro contra a PEC da Blindagem, Caetano Veloso expressou sua indignação em relação à proposta. Em entrevista ao Estúdio I na tarde seguinte ao evento, o cantor considerou a iniciativa do Congresso como “inadmissível”. Desde que tomou conhecimento da PEC da Blindagem, Caetano afirmou que achou a proposta inaceitável, demonstrando sua preocupação com os rumos da democracia no país.

No mesmo ato, que contou com a presença de artistas renomados como Gilberto Gil, Chico Buarque e Djavan, Caetano Veloso falou sobre a importância da resistência popular diante de possíveis ameaças à democracia. O cantor destacou que, durante sua turnê com a cantora Maria Bethânia, tem ouvido do público o pedido de “sem anistia”, sinalizando a vontade da população brasileira em se opor a medidas que possam prejudicar o regime democrático.

Ao subir ao palco juntamente com outros artistas, Caetano Veloso ressaltou a energia e a disposição do povo brasileiro para resistir a quaisquer tentativas de destruição da democracia. O uso de blusas que remetiam às cores da bandeira brasileira simbolizou a união dos artistas contra a PEC da Blindagem e o Projeto da Anistia, reforçando a importância da mobilização em defesa dos valores democráticos.

A presença de Caetano Veloso e demais artistas no evento demonstrou a relevância da luta contra propostas que possam cercear direitos e garantias fundamentais. A manifestação no Rio de Janeiro se tornou um símbolo de resistência e união em prol da democracia, evidenciando a preocupação de figuras influentes da cultura brasileira com os rumos políticos do país. Diante da gravidade da situação, Caetano Veloso enfatizou a importância da mobilização popular como forma de barrar iniciativas autoritárias e preservar as conquistas democráticas.