Cai número de acidentes em rodovias goianas durante feriado da Semana Santa

Em 2017 foram registrados 50 acidentes e 51 feridos, enquanto no período entre os dias 29 de março e 01 de abril de 2018 os registros foram de 27 e 35, respectivamente

O número de acidentes e feridos nas rodovias federais de Goiás em 2018 teve queda em relação ao ano passado, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Em 2017 foram registrados 50 acidentes e 51 feridos, enquanto no período entre os dias 29 de março e 01 de abril de 2018 os registros foram de 27 e 35, respectivamente.

As autuações também diminuíram, passando de 4.408 em 2017 para 3.418 em 2018. Vale destaque para as relacionadas ao cinto de segurança, que no ano passado tiveram registrados 316 casos, enquanto nesse ano foram apenas 173.

Em relação ao monitoramento realizado pelo Corpo de Bombeiros de Goiás, foram registrados 1.416 atendimentos, entre eles 847 ocorrências de resgate. Foram 13 óbitos, dentre eles oito por afogamento e cinco por acidente de trânsito, enquanto em 2017 aconteceram apenas quatro mortes por afogamento O público atendido pelos bombeiros foi de mais de 63 mil pessoas.

Todos os registros da PRF (29/03 a 01/04/2018):

Acidentes: 27
Feridos :35
Mortes: 03

Autuações: 3.418

Cinto de segurança: 173
Celular : 122
Ultrapassagem: 193
Cadeirinha : 18

Radar: 5.933

Alcoolemia: 42

Pessoas detidas :12

Campanha Educativa : 1.090

Todos os registros dos Bombeiros (2018):

Atendimentos: 1.416

Resgate: 847

Incêndio urbano: 34

Incêndio em vegetação: 23

Busca e salvamento: 120

Ações preventivas: 391

Óbitos: 13

Mortes por afogamento: 8

Mortes por acidente de trânsito: 5

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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