Caiado abre quase 30 pontos à frente do segundo colocado em disputa para governador

Em primeira pesquisa após encerramento das convenções no último dia 5, o senador Ronaldo Caiado (DEM) segue isolado na liderança da disputa ao cargo de governador. Em terceira rodada da pesquisa Serpes/O POPULAR, realizada entre os dias 6 e 10 de agosto, Caiado aparece com 39,8% das intenções de voto. O governador José Eliton (PSDB) tem 9,9% e o deputado federal Daniel Vilela (MDB), 8,6%, em empate técnico com o tucano.

Em abril, o democrata tinha 39,7%, em junho oscilou negativamente para 38% e agora tem 39,8%, aparecendo quase 30 pontos à frente de José Eliton, que é o segundo colocado. O tucano apresentou um crescimento na segunda rodada, mas segue estacionado: tinha 6,7% em abril, variou para 10% em junho e agora tem 9,9%. Já Daniel Vilela apresentou variação positiva de três pontos em relação à última pesquisa. Em abril o emedebista aparecia com 6,2% há quatro meses, oscilou negativamente para 5,6% em junho e agora varia positivamente para 8,6%.

A professora Kátia Maria (PT) aparece 2,9% das intenções de voto, em empate técnico com o professor Weslei Garcia (PSOL), teve nesta rodada 2% das intenções. É o menor porcentual da petista nos três levantamentos: em abril, tinha 3% e oscilou para cima, chegando a 4,6% em junho. O professor Marcelo Lira (PCB) tem 0,9%. Ele não foi incluído nos levantamentos anteriores porque a candidatura só foi lançada pelo partido em julho.

19,4% das pessoas consultadas se dizem indecisas e 16,6% responderam que anulariam o voto ou não votariam. Os dados são da pesquisa estimulada, em que uma cartela com os nomes dos seis candidatos é apresentada ao eleitor.

O PCO aprovou em convenção o nome da professora Alda Lucia Monteiro de Souza para a disputa ao governo do Estado, mas a ata do evento só foi divulgada após o registro da pesquisa Serpes na Justiça Eleitoral, daí o nome dela não figurar na lista de candidatos na pesquisa estimulada.

801 pessoas foram perguntadas e a margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos porcentuais, por isso só se consideram crescimento ou queda as variações acima deste índice.

 

Espontânea

Neste modelo de pesquisa, os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor. E cada consultado fala por conta própria o nome em que votaria se as eleições fossem hoje.

Na espontânea, Ronaldo Caiado aparece com 15,5%. Na rodada anterior, realizada em junho deste ano, ele registrava 9,2%.  Eliton é citado por 3,7% dos eleitores e Daniel, por 1,9%. Weslei tem 0,5%, Kátia, 0,4% e Marcelo Lira, 0,2%.

O índice de indecisos continua alto: 64,9% dizem não saber em quem votar. No levantamento de dois meses atrás o porcentual era de 75,8%. Um total de 12,9% dos eleitores disseram que vão anular ou não votarão.

O Serpes informou que orientou os pesquisadores a alertarem o eleitor sobre a citação de nomes que não estejam na disputa, por isso a relação inclui apenas os candidatos oficiais.

A campanha eleitoral começa oficialmente no dia 16 de agosto e terá, pela primeira vez na sucessão estadual e presidencial, apenas 45 dias.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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