Caiado agradece parceria com TRT durante posse da nova diretoria

Caiado agradece parceria com TRT durante posse da nova diretoria

O governador Ronaldo Caiado agradeceu a parceria com a Justiça do Trabalho, que em diversos momentos trouxe recursos para as políticas sociais e outras ações em Goiás, durante a posse da nova diretoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 18ª Região, nesta sexta-feira (3/2). O desembargador Geraldo Rodrigues do Nascimento foi eleito presidente do órgão em outubro de 2022 e agora assume o posto para o biênio 2023/2025.

“Tenho um respeito enorme pelo TRT. Faço questão de trazer o agradecimento do Estado que, através do que conseguem junto ao Ministério Público do Trabalho, recebe verbas para que possamos melhorar a nossa infraestrutura na educação, segurança pública e saúde”, pontuou o governador.

Desde o início da primeira gestão de Ronaldo Caiado, em 2019, a Corte, em parceria com outras entidades, destinou mais de R$ 15 milhões oriundos de condenações em ações civis públicas para a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, o TRT direcionou ainda recursos para a compra de cestas básicas, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG).

Geraldo Rodrigues do Nascimento projetou sua gestão com foco em infraestrutura, investimentos em tecnologia e capacitação de profissionais para dar maior agilidade na prestação de serviços à sociedade. Disse estar ciente dos desafios vindouros, contudo reconhece “o privilégio de colher os frutos de um regional devidamente estruturado e organizado, dotado de excelente corpo técnico-administrativo”.

Por fim, defendeu: “É necessário que apliquemos as normas trabalhistas de acordo com fins sociais a que elas se destinam. Cabe a nós, magistrados sociais por excelência, sempre buscar equilíbrio”.

O ex-presidente Daniel Viana Júnior fez um balanço das conquistas em sua gestão, pontuando otimização no trabalho e corte de gastos. Também agradeceu o apoio do governador Ronaldo Caiado “‘pelo empenho que sempre teve nos repasses dos valores que cabem ao Estado de Goiás”.

Histórico

Na magistratura desde 1992, quando foi aprovado no primeiro concurso para juiz do trabalho substituto do Tribunal, Geraldo Rodrigues do Nascimento assumiu a titularidade da 11ª Vara do Trabalho de Goiânia em junho do ano seguinte. Permaneceu nesse cargo até 2010, quando tomou posse como desembargador no TRT 18ª Região. Antes de ser eleito, durante o biênio 2021/2023, ocupava os cargos de vice-presidente e corregedor do órgão.

Participaram da solenidade as ministras do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Delaíde Miranda Arantes e Dora Maria da Costa, esta última corregedora-geral da Justiça do Trabalho.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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