Caiado anuncia construção de casas durante evento em Campos Verdes de Goiás

Caiado anuncia construção de casas durante evento em Campos Verdes de Goiás

O governador Ronaldo Caiado assinou uma ordem de serviço para incluir Campos Verdes de Goiás, no Vale do São Patrício, entre os contemplados pelo programa ‘Pra Ter Onde Morar’, da Agência Goiana de Habitação (Agehab). O termo é referente a construção de 44 moradias em terrenos doados pela prefeitura do município, que serão custeadas pelo Governo de Goiás no valor de R$ 5,48 milhões. Os recursos para a obra são provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege), coordenado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

A ordem de serviço para a construção das casas foi assinada durante a abertura da 7ª Feira Internacional das Esmeraldas, realizada no município, na noite desta sexta-feira, 24.

“São casas construídas em um padrão de excelência, com azulejo, forro, instalações elétricas, cozinha com granito e pias de inox. É neste padrão que estamos construindo e entregando com escritura para as pessoas viverem com dignidade”, detalhou Caiado

Feira das Esmeraldas

A Feira das Esmeraldas que segue até domingo (27) receberá representantes da indústria da mineração do Brasil e do mundo. A expectativa é de que o evento gere R$ 12 milhões em negócios. A programação conta com exposições de joias, venda de pedras preciosas, festival gastronômico e shows musicais. De acordo com a organização, é esperada a presença de 45 mil visitantes aos 40 expositores.

Nos três dias de evento, podem ser apreciadas esmeraldas legítimas, além de as pessoas poderem visitar as minas. Outro grande atrativo é a chance de acompanhar todo o trabalho da confecção das joias, até o produto final.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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