Caiado anuncia repasse de R$ 140 milhões para saúde dos 246 municípios goianos

Nesta terça-feira, 22, o Governo de Goiás irá repassar uma quantia extra de R$ 140 milhões para os 246 municípios goianos investirem em saúde. O anúncio será realizado pelo governador Ronaldo Caiado em videoconferência às 11h. No encontro, estarão presentes os prefeitos eleitos e reeleitos de Goiás. 

Em vídeo publicado nas suas redes sociais no domingo, 20, Caiado afirma que finalizar 2020 e começar 2021 com dinheiro em caixa, possibilitará que os municípios cuidem da saúde da população.

No ano de 2020, o Governo de Goiás repassou R$ 187 milhões para a saúde dos municípios, com a nova quantia, o montante total será de R$ 327 milhões.  “Sabemos que foi um ano difícil e esse repasse será principalmente para ser usado na atenção primária, assistência ambulatorial, hospitalar e na vigilância”, declarou Caiado. O governador informou que a distribuição será realizada de forma igualitária com os municípios recebendo o valor proporcional à população.

Foto: Reprodução

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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