Caiado anuncia vencedores do Prêmio Leia 2023

As 150 escolas municipais vencedoras do Prêmio Leia 2023, concedido pelo Governo de Goiás, foram anunciadas, nesta quinta-feira (25/4), pelo governador Ronaldo Caiado durante reunião com a equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). As unidades de ensino foram selecionadas pelo desempenho em ações de alfabetização, dentro do programa AlfaMais Goiás, e vão receber R$ 80 mil cada.

A lista das escolas vencedoras será publicada ainda nesta quinta-feira, no site da Seduc. O ranking das selecionadas é baseado no Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego-Alfa), que reúne informações sobre os níveis de proficiência dos estudantes matriculados no 2° ano do ensino fundamental da rede pública. “O nível de autoestima hoje é impressionante com esse prêmio. A construção de tudo isso dependeu das pessoas que vieram nos ajudar”, disse Caiado ao agradecer o empenho das escolas, prefeituras e demais parceiros do programa.

Foram premiadas escolas da capital, da região Metropolitana e de diversas regiões de Goiás, em municípios como Planaltina, Cavalcante, Posse, Itumbiara, Campinaçu, Formosa e Itaberaí. O destaque deste ano é que 22 escolas, que em 2022 apresentaram índices abaixo do esperado, alcançaram o status de Escola Premiada no Prêmio Leia de 2023.

Para a secretária da Educação, Fátima Gavioli, o prêmio é uma maneira de reconhecer o empenho das prefeituras em levar educação de qualidade às crianças, garantindo a alfabetização na idade correta. A entrega vai ocorrer em evento no próximo dia 16 de maio. “Hoje, 66% das crianças são alfabetizadas na idade certa. Todos os parceiros estão ao lado do Estado para melhorar a qualidade da nossa educação”, disse Gavioli.

AlfaMais Goiás

O Programa AlfaMais Goiás, criado em 2021, tem como objetivo fortalecer a parceria entre Estado e municípios. A proposta é planejar e executar ações pedagógicas que visam assegurar o processo de aprendizagem dos alunos dos 1° e 2° anos do ensino fundamental e garantir a alfabetização de todas as crianças goianas.

A iniciativa já alcançou mais de 300 mil crianças nos 246 municípios goianos, com investimento de R$ 58 milhões do Governo de Goiás. Foram distribuídos mais de 350 mil livros, 144 mil kits escolares, 13 mil kits literários e 40 mil livros para professores. Somente este ano, está prevista a aplicação de R$ 5,8 milhões.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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