Caiado anuncia volta às aulas presenciais de Goiás em agosto

Caiado anuncia volta às aulas presenciais de Goiás em agosto

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou que os professores do estado devem estar aptos para voltar as salas de aula em agosto. A expectativa é que de que toda a classe seja imunizada com a segunda dose até o final de julho, já que 30% das vacinas são reservadas a professores e a pessoas com comorbidades.

“Então, vejo todas as condições de voltarmos. Talvez não 100% da classe, mas acredito que 80% dos professores estarão aptos para irem às salas de aula em agosto”, afirmou o governador.

Segundo os dados da Secretaria Estadual de Educação, são 38.686 servidores atuantes na rede de ensino do estado, sendo 26.508 professores. Ao todo, o Plano Nacional de Imunização prevê 106 mil pessoas atuando na educação em Goiás.

No entanto, o retorno às aulas irá ocorrer antes da maioria dos servidores receber a segunda dose do imunizante contra a Covid-19. A retomada parcial das atividades presenciais está marcada para o dia 02 de agosto, e levando em consideração o início da imunização do grupo, a segunda dose começaria a ser aplicada duas semanas após o primeiro dia de aula e atingiria a maioria apenas em setembro.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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