Caiado apresenta potencialidades de Goiás em encontro com embaixador da Itália

Governador Ronaldo Caiado apresenta potencialidades de Goiás à comitiva italiana (Fotos: Rômulo Carvalho)

O fortalecimento das relações econômicas e culturais entre Goiás e Itália foram tema do encontro, nesta segunda-feira, 27, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, entre o governador Ronaldo Caiado, o embaixador da Itália no Brasil, Alessandro Cortese, auxiliares da gestão do Estado e integrantes da delegação italiana. Caiado apresentou ainda à comitiva as potencialidades goianas.

Caiado ressaltou que a atenção de empreendedores estrangeiros para Goiás é o reconhecimento do trabalho realizado pela atual gestão do Estado e reafirmou o desenvolvimento da região Centro-Oeste frente ao Brasil. “São regiões extensas, com alta produtividade, capacidade de gerar emprego e renda, além de dar perspectiva de crescimento para todos que vierem se instalar em Goiás”, afirmou. O governador acrescentou: “Goiás, é o que temos de mais central no país. Somos referência na produção agropecuária, pecuária de corte e, com isso, investimos na indústria. Os italianos precisam voltar os olhos para Goiás, para ver o avanço na industrialização”.

O embaixador Alessandro Cortese concordou que Goiás é um estado que vem crescendo e se desenvolvendo, gerando grandes oportunidades para a Itália. “Essa visita me convenceu de que é preciso trabalhar isso, porque temos ótimas perspectivas. É um estado que está se desenvolvendo e crescendo muito nos últimos anos, com potencialidades e segurança. Tudo isso é muito importante para criar laços mais fortes com a Itália”, destacou.

“Nós estamos tendo uma chance ímpar aqui. Nasce agora uma situação que foi costurada ao longo de um bom tempo. Esse intercâmbio não só cultural, mas também acadêmico, industrial, comercial, para o fomento desse intercâmbio entre a Itália e o Estado de Goiás”, reforçou o presidente do Comitê Italiano, Frederico Cianni.

Cultura

Um dos destaques da recepção foi o tradicional Festival Italiano de Nova Veneza, cidade na Região Metropolitana da Capital, que atrai ano após ano milhares de pessoas para um mergulho na gastronomia, música, dança e arte da Itália. A cidade abriga uma das mais antigas colônias do país europeu no Brasil, iniciada em 1924, com fundadores vindos de Veneza. O município goiano se mobiliza para a edição de 2024 do festival, a ser realizado entre 6 e 9 de junho.

Universidade

Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeg), lançará, ainda neste semestre, a Chamada de Mobilidade de pesquisadores na Itália – Mobility Confap Italy. O foco da iniciativa, um acordo de cooperação da Fapeg firmado entre o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e a Universidade de Bolonha, no norte italiano, são os pós-doutorados.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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