Caiado articula linha de crédito para segurança pública dos estados

Caiado articula linha de crédito para segurança pública dos estados

Caiado articula linha de crédito para segurança pública dos estados

O Banco de Brasília (BRB) apresentou, durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC), uma linha de crédito para investimentos dos estados em segurança pública. O recurso foi articulado pelo governador Ronaldo Caiado, que formalizou o pedido na primeira reunião deste ano do BrC – entidade que preside.

Com a promessa de garantir as taxas mais competitivas do mercado, o BRB oferece a partir de agora financiamento para modernizar os equipamentos utilizados pelas polícias e contribuir para a eficácia das operações de combate à criminalidade.

“É específica para nós podermos adquirir tanto aeronaves, como helicópteros, veículos e armamento. Tudo aquilo que possa melhorar a nossa estrutura de combate ao crime no Brasil”, detalhou Caiado, ao mencionar a falta de suporte nesta área por parte do governo federal.

“O BRB ouviu esse seu chamado [Caiado] e construímos uma linha de crédito específica. A gente dá um firme passo adiante em uma matéria tão relevante para o dia a dia”, afirmou o presidente da instituição financeira, Paulo Henrique Costa, ao explicar que o recurso tem três anos de carência, 15 anos de prazo, taxas de juros diferenciadas e que pode custear inclusive a construção civil e “fortalecer a estrutura” das forças de segurança estaduais.

Cooperação

O encontro ainda firmou acordo de cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). “Toda prática para desenvolver os estados é, sem dúvida, o que buscamos cada vez mais”, afirmou o chefe do Executivo goiano.

Essa última iniciativa visa potencializar a implementação e o monitoramento da Agenda 2030, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o desenvolvimento sustentável do planeta. “Esperamos poder promover inovações, apoiar uma economia de conhecimento, aumentar a confiança dos cidadãos na capacidade de gestão dos governos e na aceleração das políticas públicas e programas. Estamos atentos para desenvolver projetos específicos e colaborar com o Brasil Central”, afirmou o representante do PNUD, Claudio Providas.

Prêmio

Também foi lançado o Prêmio de Boas Práticas do Brasil Central. A iniciativa visa incentivar e valorizar o empenho dos profissionais que trabalham para melhorar a qualidade de vida e a segurança da população, bem como estimular a criação e implementação de políticas públicas eficientes e inovadoras em segurança pública. Podem participar servidores vinculados aos órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos entes consorciados. O concurso está dividido em nove categorias e vai distribuir prêmios de até R$ 20 mil.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes

Militares suspeitos de arquiteta golpe trariam Moraes para Goiânia, afirma PF

Nesta terça-feira, 19, a Polícia Federal (PF) realizou a Operação Contragolpe, visando desarticular uma organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula após as eleições de 2022 e restringir o livre exercício do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Alexandre de Moraes do STF revelou que o grupo criminoso planejava levá-lo para Goiânia, onde ele seria mantido refém. Os suspeitos incluem o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rafael Martins de Oliveira, o policial federal Wladimir Matos Soares, e o major Rodrigo Bezerra Azevedo, que foi preso em Goiânia.
 
Segundo o ministro Moraes, o plano do grupo tinha três possibilidades de desfecho: prender o ministro no dia da posse presidencial e levá-lo para Goiânia, matá-lo no caminho entre Brasília e Goiânia, ou enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal. Essas informações foram baseadas no relatório da PF.
 
A PF constatou que o grupo realizou o monitoramento da residência oficial do ministro do STF. As mensagens trocadas entre os integrantes do grupo, identificado como “Copa 2022”, demonstram que estavam preparados para executar ações com o objetivo de prender Moraes. A operação clandestina foi cancelada após o adiamento de uma sessão do STF.
 
Os acusados executaram a operação clandestina “Copa 2022” no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a cerimônia de diplomação de Lula e Geraldo Alckmin pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para evitar deixar rastros, usaram linhas telefônicas de terceiros e codinomes como Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Japão e Gana, comunicando-se via aplicativo Signal, cujo conteúdo é criptografado.
 
A investigação também indicou que os investigados tinham um plano para assassinar Lula e Alckmin. Na data da operação, Lula estava em São Paulo, participando de um evento com catadores de materiais recicláveis, enquanto Alckmin se reunia com governadores em um hotel em Brasília.

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