Caiado assina pacto nacional e anuncia medidas para neutralizar emissões de carbono

O governador Ronaldo Caiado assinou, nesta segunda-feira, 11, em Rio Quente, durante a abertura oficial do Seminário “Águas para o futuro”, o Pacto Pela Governança da Água junto à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O documento permitirá que a gestão do recurso natural no estado possa receber cerca de R$ 7 milhões nos próximos cinco anos. O seminário é organizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e entidades da iniciativa privada.

“Fazemos aqui um grande debate e em total consonância com aquilo que o mundo espera, que é ter água. Discutir esse assunto da água é muito desafiador, mas Goiás faz isso com muita responsabilidade. Trata-se de uma riqueza natural fundamental, devastada em muitos lugares do mundo. Mas, aqui no nosso estado, vamos mostrar como cuidar dela e preservá-la para o futuro”, disse o chefe do Executivo goiano. Com a assinatura, todos os estados da região Centro-Oeste agora integram o pacto.

“Goiás tem projetos arrojados para a preservação das águas, para a recuperação da nossa capacidade de oferta nas cidades e para o aumento da ligação que ampliará nossa capacidade produtiva. Mostrando controle e impondo regras claras para dizer o que pode ou não ser usado e de que maneira deve ser utilizado, esperamos servir de exemplo para outros estados e para o mundo”, completou Caiado.

“Estamos preparando a governança, a sociedade goiana e nos interrelacionando com outros países, outras unidades da Federação, porque as águas não respeitam limites geográficos ou políticos”, destacou a titular da Semad, Andrea Vulcanis. Segundo o diretor da ANA, Filipe de Mello Sampaio Cunha, durante os próximos cinco anos, a autarquia federal poderá celebrar com o estado a transferência de até R$ 7 milhões em programas. “Temos visto o fortalecimento da gestão de recursos hídricos. É uma alegria ter Goiás como parceiro para preservar esse recurso que é muito importante para nossas vidas e das futuras gerações”.

Carbono Neutro

No evento, o governador apresentou ainda à sociedade o documento Estratégia Goiás Carbono Neutro 2050, destinado a orientar ações relacionadas à mudança climática no território goiano. O objetivo é construir parcerias com o setor privado visando mais produtividade, com menos emissões em toda a cadeia de suprimentos, mitigando problemas como desmatamento e queimadas ilegais.

Baseado em três eixos, o texto tem como meta zerar as emissões de carbono até 2050 no estado através da integração de esforços para o desenvolvimento de uma matriz produtiva tecnologicamente sofisticada, ambientalmente limpa e economicamente competitiva, nacional e internacionalmente. Além do Pacto Pela Governança da Água e do Estratégias Goiás Carbono Neutro 2050, o governador já havia lançado, na última semana, o Pacto pelo Desmatamento Ilegal Zero, compromisso entre o Governo do Estado e o setor produtivo para conservação do Cerrado.

Dia do Cerrado

No Brasil, 11 de setembro marca o Dia Nacional do Cerrado. O bioma, segundo maior do país, ocupa 22% do território brasileiro, se estende por 11 estados, além do Distrito Federal (DF), e possui reservas subterrâneas volumosas de água doce. “Creio que não há algo tão relevante como a relação entre água e o futuro. É muito central e decisória para o mundo, e o Governo de Goiás já teve a iniciativa de pensar nisso. Unir água e futuro é o que diferencia esse evento”, pontuou o diretor regional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Ernesto Fernández Polcuch.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, salientou que não se gera riquezas materiais sem o cuidado com as bacias hidrográficas, o meio ambiente e todos os biomas. “Queremos, de maneira cuidadosa, transformar os estados em provedores de políticas de sustentabilidade”, frisou o gestor.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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