Caiado celebra continuidade da parceria com Roberto Naves, em Anápolis
A reeleição do prefeito de Anápolis, Roberto Naves, e a parceria entre as administrações municipal e estadual foram assuntos do governador Ronaldo Caiado em uma série de entrevistas concedidas a rádios da cidade na manhã desta segunda-feira, 30.
“Foi uma vitória expressiva que demonstra a aprovação da população, e que ela deseja esse pleno convênio, participação, consolidação da Prefeitura de Anápolis com o governo estadual e também com o governo federal do presidente Jair Bolsonaro”, comentou Ronaldo Caiado.
O governador discorreu sobre iniciativas já em andamento no município, como a futura instalação do Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária em Anápolis. Além disso, a Ferrovia Norte-Sul deve entrar em funcionamento a partir de julho de 2021 e ligar Goiás ao Porto de Santos, em São Paulo. Há ainda previstas a implantação da ferrovia do Centro-Oeste, que vai ligar todo o norte goiano ao Mato Grosso, e a duplicação da BR-153, de Anápolis a Porangatu.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.