Caiado convoca professores e gestores a avançar na qualidade do ensino em Goiás

Caiado convoca professores e gestores a avançar na qualidade do ensino em Goiás

Caiado convoca professores e gestores a avançar na qualidade do ensino em Goiás

Diretores escolares assumiram, na noite desta terça-feira, 14, compromisso junto ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado, para melhorar o desempenho escolar dos alunos da rede estadual de ensino. O pacto foi firmado com estratégias e metas definidas, durante encontro de gestores com a presença do chefe do Executivo, realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em Anápolis.

“Me ajudem naquilo em que acredito: vamos ser o primeiro estado a romper o ciclo da pobreza com base na educação de qualidade”, pediu o governador, convocando diretores e professores a trabalhar pelo resultado esperado.

Com o avanço na qualidade do ensino em Goiás, a expectativa é elevar as notas do estado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação. Para isso cada unidade recebeu uma meta a cumprir, visando subir a nota geral de 5,3 para 5,6 no ensino fundamental e de 4,5 para 4,8 no ensino médio.

A secretária da Educação, Fátima Gavioli, também estava presente e demonstrou confiança na parceria entre o Estado e os gestores das 1000 unidades que compõem a rede: “Sei que os profissionais da educação vão se dedicar para que todo estudante termine o ano letivo sabendo o que precisa saber, estamos juntos”, garantiu.

Os números do Ideb divulgados no ano passado, referentes a 2021, colocaram Goiás no segundo lugar nacional. A posição foi considerada positiva, já que o período registrou impacto da pandemia na aprendizagem dos alunos. A expectativa da Seduc é que a retomada das atividades presenciais e os investimentos da gestão estadual na área gerem impacto positivo no indicador. Entre as medidas, estão ações de reforço escolar, utilização de plataformas interativas e adequação de conteúdos.

Repasses

Durante o 3º Encontro de Gestores Escolares da Rede Estadual de Ensino de Goiás, Caiado também anunciou o repasse de R$ 58 milhões às escolas, para este ano, por meio de diferentes programas de incentivo, como Pró-Escola, Gás na Escola e Programa Pequenos Reparos. Desde 2019, o governo estadual investiu mais de R$ 5 bilhões no setor. “Estamos revolucionando a educação. Vamos dar às crianças e aos jovens a perspectiva de vencer na vida, de acordo com a vocação de cada um”, finalizou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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