Caiado defende aprofundamento do debate sobre segurança

Em entrevista concedida nesta segunda-feira ,02/10, Caiado voltou a defender o aprofundamento do debate nacional sobre segurança pública e a atuação integrada entre governos.

“Nossas tropas não têm divisa. Temos uma polícia sem fronteira, que age imediatamente e de forma conjunta, não dando tempo para que as pessoas se sintam inseguras”, afirmou o governador Ronaldo Caiado ao portal de notícias UOL, sobre a atuação das forças de segurança nas fronteiras do estado.

“É um assunto que todo mundo vê, mas ninguém quer assumir. Ninguém quer debater. Todo mundo faz as pregações a distância, dá aula nas entrevistas, mas não tem a coragem de enfrentar no dia a dia”, disse.

SEGURANÇA

Utilizando medidas aplicadas em Goiás como exemplo, destacou que a troca de informações com Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal é fundamental para combater o narcotráfico e a violência.

Da mesma forma, Caiado lembrou que a parceria entre as polícias Civil, Penal e Militar com a Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal explica os bons resultados obtidos na área.

“Goiás possui menores valores de seguro de carro e de transporte de carga, por exemplo. Ao mesmo tempo, não existe um palmo em que a nossa polícia não ande. Não há um bairro, uma rua que seja de domínio de facções. Não há registro de assalto a banco”, frisou.

EQUILÍBRIO

Outro tema abordado no programa UOL Entrevista foi a relação entre Estado e governo federal. Caiado defendeu ponto de equilíbrio:

“Os extremismos não resolvem os problemas dos cidadãos. Pois o que importa de verdade é que o goiano possa sair de casa sem medo de ser assaltado, que tenha atendimento nos hospitais, educação de qualidade.”

Para o governador, nenhuma pauta política pode sobrepor à necessidade de investir em ensino de qualidade e formação técnica dos jovens.

“Só existe uma forma de pensar num Brasil que dê certo no futuro, que é investindo na educação. A hora é essa: de incentivo aos talentos, às vocações. De educação. É isso que trará resultados hoje e em dez anos também. Essa é a pauta”, finalizou.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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