Caiado destaca coragem para promover ajuste fiscal, durante fórum Brasil de Ideias

Governador Ronaldo Caiado participa de fórum de debates que reúne líderes influentes do Brasil

O governador Ronaldo Caiado participou nesta segunda-feira, 3, em São Paulo, do almoço Brasil de Ideias, um dos principais fóruns de discussão política do país e um dos mais expressivos da América Latina. O debate reúne líderes influentes do Brasil e se propõe a ouvir quem faz o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

“É uma honra compartilhar com os empresários do Brasil a minha experiência. Construímos um resultado que tem sido bem recebido pela população goiana, um estado bem avaliado. Isso acontece porque Goiás tem uma gestão séria dentro daquilo que buscamos: o equilíbrio fiscal, a segurança e condições políticas sociais”, afirmou Caiado.

A presidente do Grupo Voto e fundadora do fórum Brasil de Ideias, a cientista política e empresária gaúcha Karim Miskulin, ressaltou que a trajetória de Caiado trouxe impactos positivos. “Ronaldo Caiado é hoje um líder, o governador com melhor aceitação do Brasil, quase 90% do estado aprova a gestão, que foi marcada especialmente por avanços na área de segurança pública, educação e aumentando a empregabilidade”, destacou Miskulin.

Caiado explicou que teve de fazer transformações substantivas em Goiás, realizando a maior reforma administrativa do estado, simultaneamente com uma reforma da previdência mais abrangente que a do Governo Federal. Na previdência, os incentivos fiscais foram direcionados para onde deveriam produzir emprego e retorno para a economia do estado.

“Tudo isso avançou para que pudéssemos reequilibrar o estado e aquilo que é fundamental. Todo mundo sabe fazer o ajuste fiscal, não fazem por falta de coragem, e o desgaste é normalmente em um período grande do governo. Eu tive coragem de enfrentar e promover mudanças, avançando em condições de ter capacidade de arrecadação e quitar os compromissos”, ressaltou o governador.

Brasil de Ideias
Desde 2004, o Brasil de Ideias busca reunir os líderes mais influentes do país e se propõe a ouvir quem faz o PIB brasileiro, buscando convergência e soluções para fazer o país desatar os nós da burocracia. Todos os presidentes da República já passaram pelo fórum, bem como dezenas de ministros e governadores, trazendo ainda chefes de nações da América do Sul.

O Brasil de Ideias já realizou mais de 80 debates, com participação e patrocínio de empresas líderes. A marca faz parte do Grupo Voto, um conglomerado de empresas das áreas de negócios, interlocução política, comunicação e sustentabilidade.

Economia goiana
No Brasil, Goiás liderou o crescimento econômico e registrou o maior PIB da história, R$ 336,7 bilhões em 2023, apresentando crescimento de 4,4%, sendo quase 60% acima da média nacional. Em abril, o superávit goiano foi positivo com saldo de US$ 855 milhões, enquanto no acúmulo de janeiro a abril o saldo foi de US$ 2 bilhões.

Além disso, Goiás apresentou alta nas exportações em abril, com US$ 1,315 bilhão em produtos comercializados para o exterior. O estado goiano é ainda líder nacional na geração de empregos em 2024, com saldo entre admissões e desligamentos no primeiro trimestre de 43.679, a variação relativa é de 2,88%, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Goiás também atingiu a máxima histórica do número de ocupados, com 3,876 milhões de trabalhadores. Com isso, o estado é o segundo estado que mais reduziu desigualdades.

Em 2024, Goiás apresentou resultados para atração e expansão de empresas como a mineradora canadene Appia Rare Earths & Uranium Corp, John Deere, Mitsubishi e Ambev, que juntas vão injetar cerca de R$ 5,4 bilhões na economia.

 

 

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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