Caiado destaca equilíbrio das contas do Estado durante painel em São Paulo

O governador Ronaldo Caiado participou na noite desta segunda-feira (12/08) do painel “Os desafios do Pacto Federativo”, durante a segunda edição do Warren Institucional Day, em São Paulo. O evento, que discutiu temas relevantes acerca dos cenários econômicos e políticos que impactam o mercado brasileiro, reuniu lideranças políticas em sete painéis, realizados no Hotel Unique.

Caiado destacou o cenário quando assumiu o governo, em 2019, e disse que a mudança não foi um milagre, mas sim resultado de um árduo trabalho. “Foi um Estado que recebi totalmente bloqueado no tesouro federal. Quando eu assumi, fui até o STF para saber como poderia recuperar os cofres públicos”, afirmou.

O governador compartilhou o mérito dos resultados alcançados no estado com os secretários, que “cumprem bem a tarefa” e que “dão aula sobre as respectivas áreas”. Para Caiado, a recuperação também seria possível em nível nacional com “políticos que tenham independência moral e intelectual”.

Além do reequilíbrio das contas públicas, Caiado falou de outras ações, como os investimentos em segurança pública e as políticas de inserção e emancipação das pessoas que viviam em situação de vulnerabilidade social. Isso segundo o governador, levou Goiás a ter agora o menor percentual de pessoas na extrema pobreza no país, segundo os últimos levantamentos divulgados.

O 2º Warren Institucional Day é um evento de economia e política que reúne importantes nomes do cenário político e econômico do país. Neste ano, participaram o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad; Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF); e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que debateram sobre política monetária, questões jurídicas e políticas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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