Caiado destaca impacto positivo da pesca esportiva em Goiás

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Os principais destinos da pesca esportiva em Goiás foram mostrados pelo governador Ronaldo Caiado na Pesca & Companhia Trade Show, maior feira do segmento na América Latina. Neste sábado, 25, o chefe do Executivo foi o anfitrião do estande montado pelo Governo de Goiás na atração, realizada, em São Paulo, e reforçou a importância deste mercado para o Estado.
“É um esporte que só tem a contribuir com o Estado. Primeiro, na visão ambiental. O peixe vivo vale muito mais do que aquele levado para casa. O esporte leva renda às regiões mais carentes, ribeirinhas, gerando emprego para muitas pessoas. E por último, ainda cumpre papel social nos torneios, levando educação ambiental e apoio na área de saúde”, disse Caiado.
A recepção ao gestor goiano foi feita pelo presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, além do idealizador e organizador da feira, Marcelo Claro. “É um grande prestígio. É a primeira vez que um governador vem no evento em 15 anos de realização. Acho que só temos que agradecer”, falou ele. Caiado vistoriou outros estandes no espaço, participou de uma demonstração no 1º Torneio de Arremesso, competição inédita no evento, e convidou pescadores e pescadoras para duas atrações em solo goiano: o Gigantes do Araguaia e o Circuito Goiano de Pesca Esportiva, eventos apoiados pelo Governo de Goiás.
A expectativa da Goiás Turismo é de posicionar o estado como um dos três principais destinos da pesca esportiva no Brasil. Diferentes regiões como o Vale do Araguaia (Aruanã, Aragarças, Nova Crixás – distrito de Bandeirantes, e São Miguel do Araguaia – distrito de Luiz Alves); Serra da Mesa (Niquelândia, Uruaçu e Minaçu); Lagos do Paranaíba (São Simão, Buriti Alegre e Três Ranchos); Serra do Facão (Catalão); Corumbá (Caldas Novas); e Lago Corumbá IV (Alexânia, Abadiânia e Luziânia) foram apresentadas na feira.
Esta foi a segunda vez que Goiás participou da Pesca & Companhia Trade Show. Criado em 2007, o evento visa atender o mercado do turismo de pesca, possibilitando que fabricantes, importadores e operadores de turismo negociem presencialmente com o mercado varejista. Em 2023, cerca de cinco mil lojistas estiveram na feira.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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