Caiado destaca independência e equilíbrio entre Poderes em homenagem a membros do Ministério Público

O governador Ronaldo Caiado durante sessão solene de entrega do Título Honorífico de Cidadão Goiano a membros do MPGO, na Alego

O governador Ronaldo Caiado destacou, nesta quarta-feira, 5, a importância da independência e do equilíbrio entre os Poderes, durante sessão solene para entrega do Título Honorífico de Cidadão Goiano a membros do Ministério Público Estadual (MPGO), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Os homenageados são o atual procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra, o subprocurador-geral Marcelo André de Azevedo e os promotores José Humberto Nunes Nogueira e Aylton Vechi, ex-procurador-geral.

Em discurso, Caiado reforçou o papel equilibrado do Ministério Público na defesa ao cidadão. “O Ministério Público cumpre suas prerrogativas, em especial à vida, o respeito ao cidadão, à dignidade.” O chefe do Executivo goiano ressaltou ainda que a construção do diálogo permanente entre os Poderes impulsiona o sucesso do Estado. “É essa independência que corrige rumos e faz Goiás se diferenciar”, destacou.

Homenageados
A honraria foi proposta por meio de projetos de lei dos deputados Eduardo Prado, Virmondes Cruvinel e do presidente da Casa, Bruno Peixoto, que presidiu a sessão especial. “A partir de hoje, quando me perguntarem de onde eu sou, vou poder dizer que sou de Goiás”, declarou o procurador-geral de justiça Cyro Terra, no cargo desde 2023. Natural de Bebedouro (SP), ingressou no MP em 1995. “Em 29 anos sempre me senti em casa. É uma honra estar aqui, é como se todo o povo de Goiás estivesse me abraçando”, frisou.

O promotor de Justiça Aylton Vechi é natural de Sorocaba (SP), ingressou no MPGO em 1990 e exerceu o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás entre 2019 e 2023. “Hoje eu tenho mais tempo de Goiás do que de paulista. São 34 anos dedicados a esse povo”, lembrou.

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo André de Azevedo, agradeceu a homenagem e enalteceu a parceria institucional entre os Poderes. “Por meio do diálogo e da cooperação mútua buscamos as melhores soluções para a população”. O promotor de Justiça, José Humberto Nunes Nogueira, que atua na área há 32 anos, também foi homenageado. “Receber esse título significa muito para mim. Em Goiás construí minha história”, afirmou.

 

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Mulher processa mãe de criança após vídeo de conflito em avião

Um vídeo que viralizou nas redes sociais na quarta-feira, 4, mostrou uma passageira, identificada como Jeniffer Castro, se recusando a trocar de assento com uma criança em um avião. A mãe da criança, insatisfeita com a recusa, filmou a passageira e criticou sua atitude, gerando um intenso debate online.

Jeniffer Castro, que inicialmente possuía uma modesta base de seguidores nas redes sociais, viu sua popularidade disparar após o incidente. Ela ganhou mais de 700 mil seguidores no Instagram em apenas um dia.

No vídeo, a mãe acusa Jeniffer de falta de empatia, dizendo: “Não quer trocar de lugar porque não quer. Até perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa, porque se a pessoa tem algum problema, uma deficiência, a gente entende, mas a pessoa não tem nada e não quer trocar do nada!”

A passageira, que estava usando fones de ouvido e de olhos fechados, se mostrou incomodada ao perceber que estava sendo filmada. A mãe continuou a gravação, afirmando: “Tô gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante.”

O incidente levantou questões sobre os direitos dos passageiros e a exposição indevida de imagem. De acordo com Marcial Sá, mestre e doutorando em Direito Aeronáutico pela Universidade de Lisboa, “a passageira que se recusou a ceder o assento não estava obrigada a fazê-lo, pois havia comprado o assento preferencial da janela”.

Consequências

No entanto, a mãe pode enfrentar consequências legais por ter gravado e exposto a imagem de Jeniffer sem consentimento. Jeniffer Castro, formada em administração, agora está processando a mãe pela exposição indevida.

A situação destaca os riscos à privacidade e os danos à imagem que podem resultar de tal exposição. Enquanto a comunidade online continua a debater o assunto, Jeniffer prefere não se manifestar publicamente sobre o incidente.

“Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu ainda estou tentando processar tudo, porque o que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo de virem para cima de mim. Eu não sabia o que estava acontecendo. Eu tentei não responder, para não chamar mais a atenção do pessoal.”, disse em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta.

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