Caiado destaca Iris Rezende como um político de gerações

Mutirão em homenagem a Iris Rezende que acontece neste fim de semana, oferecerá vários serviços na região Noroeste de Goiânia.

Caiado destaca Iris Rezende como um político de gerações

O falecimento do ex-governador Iris Rezende na madrugada desta terça (09) gerou comoção no mundo político. O governador Ronaldo Caiado, que chegou a visitar Iris em um hospital paulista, se manifestou em entrevista no velório. Ele apontou o trabalho de Iris como legado reconhecido por diferentes gerações

“Iris era extremamente duro, às vezes, para tomar decisões, quando necessárias, mas extremamente sensível quando as pessoas dependiam dele ou viviam em condições de vulnerabilidade”, ressaltou Caiado.

O estilo de governar do ex-governador chama atenção por ter resistido ao longo de mais de seis décadas de vida pública. O carisma e atuação de Iris cativaram a população. Avós, pais e filhos de pessoas beneficiadas com algum tipo de prestação de serviço público sob o comando de Iris ainda veneram a figura de um dos pioneiros da politica goiana.

“É por isso que ao chegar em qualquer lugar de Goiás ou de Goiânia, especialmente, as pessoas dizem ‘ele é meu pai’, ‘é meu avô’, ‘ele atendeu a minha mãe que não tinha uma casa’. Aí é o neto que já reconhece o trabalho dele”, comentou.

Exemplo

Pelo Instagram, Caiado frisou a trajetória do ex-governador como inspiração. “Iris terá todas as honras que merece do Estado de Goiás. Adeus, Iris Rezende. E saiba que a sua história continuará com os bons políticos de Goiás. Nosso Estado chora a sua partida, meu amigo. Saudades”, postou nesta terça-feira.

Em homenagem a Iris Rezende, Caiado decretou luto oficial de sete dias nos órgãos e entidades estaduais. Iris faleceu em decorrência de complicações no tratamento de um Acidente Vascular Cerebral hemorrágico (AVCH).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos