Caiado destaca parceria com prefeitos ao entregar casas a custo zero em São João da Paraúna

Caiado destaca parceria com prefeitos ao entregar casas a custo zero em São João da Paraúna

O governador Ronaldo Caiado entregou na manhã desta terça-feira ,12/09, 40 casas a custo zero no município de São João da Paraúna, a 150 quilômetros de Goiânia. Os investimentos provenientes do Fundo de Proteção Social de Goiás (Protege) totalizam R$ 4,5 milhões. Durante a entrega, Caiado destacou a parceria da gestão com os prefeitos municipais.

“Nunca tive a prepotência de achar que governo sozinho. É preciso de parcerias para gerar resultado na vida das pessoas. E é isso que conseguimos com esse programa, entrar em comum acordo para ter condições de investimentos em qualquer cidade de Goiás”, afirmou Caiado.

Para o chefe do Executivo, a parceria do governo estadual com a gestão municipal tem chegado a resultados promissores. “É a melhor safra de prefeitos que tivemos no estado. São referência em gestão pública, um disputa com o outro qual vai fazer mais, e assim nosso estado cresce cada vez mais.” O governador pontuou que, com a entrega destas casas, os moradores “vão ter dignidade e paixão pelo lugar que moram”.

Prontas para morar

Construídas por meio do programa Pra Ter Onde Morar – Construção, da Agência Goiana de Habitação (Agehab), via Goiás Social, as unidades habitacionais têm área construída de cerca de 42 metros quadrados e possuem sala de estar/jantar, cozinha, circulação, dois quartos, um banheiro, área de serviço coberta, quintal, acesso de pedestre cimentado e recuo frontal gramado.

As residências entregues estão prontas para morar, com infraestrutura de água, esgoto e ruas asfaltadas, além de isenção de impostos para documentação do imóvel. O Estado custeou as obras em parceria com a prefeitura, que doou o terreno. O prefeito do município, Ubirajara Antônio Duarte Júnior, conhecido como Juninho, destacou a parceria do Estado com a gestão municipal e elogiou o trabalho do executivo estadual.

“Este dia ficará marcado em nossa história e na vida dessas famílias que estão sendo contempladas com uma moradia a custo zero. São João da Paraúna recebeu de braços abertos o apoio do governo de Goiás, trabalhando sempre em parceria para trazer cada vez mais dignidade à nossa população.”

Juninho agradeceu ainda pelo recapeamento de uma das rodovias que corta o município: “São João da Paraúna vai ficar praticamente 100% com as rodovias estaduais recapeadas, graças ao nosso governador Ronaldo Caiado, com investimentos que somam mais de 2 milhões”, agradeceu.

Contemplado com uma das 40 unidades habitacionais, Watilas Daniel da Silva, a esposa e os três filhos se emocionaram e agradeceram ao governo de Goiás pelo sonho realizado. “Sempre trabalhei em fazenda, então se o patrão não gostava do nosso serviço, despedia, aí vinha a preocupação de procurar um lugar para morar. Agora não vou ter mais essa preocupação, eu e minha família vamos ter sempre um lugar para chamar de nosso.”

Presente na solenidade, o vice-governador Daniel Vilela citou a preocupação do governo de Goiás em levar para o interior, programas de moradia. “O Brasil sempre teve programas habitacionais muito arrojados, mas só nas grandes cidades, os pequenos municípios ficaram desassistidos de moradia e, graças ao governador Ronaldo Caiado, hoje vocês podem dizer que tem um lugar para morar”, destacou.

Sobre o programa

O programa Pra Ter Onde Morar – Construção é destinado às famílias com renda familiar de até um salário mínimo e que estejam com a inscrição atualizada no CadÚnico. Além disso, é preciso morar no município há pelo menos três anos, não ter casa própria e nem ter sido beneficiado anteriormente em programa de moradia. O Governo de Goiás já licitou a construção de cerca de 6 mil unidades habitacionais, em 130 municípios. A meta é que até 2026 sejam entregues 10 mil casas a custo zero aos goianos.

Presidente da Agehab, Alexandre Baldy diz que o objetivo é continuar ampliando cada vez mais o acesso destes moradores à oportunidade de ter um lar. Baldy ressalta que “no existe nenhum Estado no Brasil que entrega casas a custo zero como fazemos aqui hoje.”

Baldy destacou ainda a rapidez com que as casas são entregues, fazendo com que as pessoas que realmente precisam de assistência por parte do governo possam contar com o benefício. “É um programa que leva moradias para pequenas cidades, com dignidade e que permite que as famílias possam continuar onde elas cresceram”, finalizou.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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