Caiado destina R$ 443 mil em investimentos para Corpo de Bombeiros de Itumbiara

Nesta quarta-feira, 21, o governador Ronaldo Caiado visitou o 6º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás em Itumbiara, no Sul do Estado, onde oficializou a entrega à corporação de R$ 443 mil em investimentos do Governo de Goiás, em parceria com o Fundo de Reaparelhamento e Modernização de Itumbiara.

Parte do valor, R$ 376 mil, foi aplicado na compra de uma unidade de resgate (ambulância) e adaptação de caminhão autotanque 21, para operar como apoio no combate a incêndios. “Estamos em um processo cada vez maior de readequação e instrumentalização do Corpo de Bombeiros de Itumbiara, que também é responsável por Buriti Alegre, Bom Jesus, Cachoeira Dourada, Panamá, enfim, uma grande abrangência por esta região, com grandes represas e rios caudalosos”, ponderou Caiado.

Foram investidos R$ 52 mil na aquisição de cilindros de mergulho, nadadeiras, roupas de neoprene, coletes equilibradores, moto bomba com mangote, capacetes de salvamento, lanternas, prancha de resgate tipo sled. Para auxiliar no atendimento das ocorrências náuticas, devido a região Sul de Goiás ser banhada por diversos rios e lagos, foi adquirido um bote inflável com carreta, com investimentos de R$ 15 mil.

Durante a visita, Caiado informou que, após a pandemia, o Hospital São Marcos, reaberto em julho depois de anos fechado e atualmente opera como Hospital de Campanha da Covid-19, chegará a 200 leitos, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com o governador, o local vai abrigar o primeiro centro oncológico estadual fora do eixo Goiânia-Anápolis. 

Fotos: Cristiano Borges e Hegon Corrêa

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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