Caiado deverá pagar nova multa por pedido de voto antecipado

“A coligação Goiás é Agora respeita a decisão judicial mas irá recorrer ao TSE pois não concorda com a conclusão a que o TRE chegou”

O senador Ronaldo Caiado (DEM) deverá pagar a segunda multa por pedido de voto antecipado à Justiça Eleitoral. O candidato ao Governo de Goiás teria feito a solicitação de apoio no dia 13 de agosto, na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). De acordo com o calendário eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a atitude só era permitida a partir do dia 16 de agosto. Essa é a segunda vez que ele responde a esse tipo de processo neste pleito.

“Tendo sido feito o pedido de voto antes do permitido, resta concluir pelo descumprimento do ordenamento jurídico”, diz a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), assinada por Vicente Lopes da Rocha Júnior. O recurso interposto pela defesa de Caiado não foi aceito e o valor afixado da multa é de R$ 10 mil, valor acima do mínimo estabelecido. O motivo é a reincidência no mesmo assunto. Da primeira vez, Caiado foi multado em R$ 5 mil por um discurso durante a 3ª Cavalgada GP Muares, em Morrinhos, o qual também ocorreu em agosto. Em resposta, a assessoria de imprensa do candidato afirmou ao que “a coligação Goiás é Agora respeita a decisão judicial mas irá recorrer ao TSE pois não concorda com a conclusão a que o TRE chegou”.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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