Caiado diz que não permitirá abusos no aumento de combustíveis

Na manhã desta quinta-feira (10), o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse em suas redes sociais que não irá permitir “nenhuma prática de mercado abusiva”, se referindo ao aumento no preço de combustíveis nos postos do estado nas últimas semanas.

Caiado afirmou que desde o início da sua gestão não permitiu aumentos nos impostos dos combustíveis. “Não vamos permitir nenhuma prática de mercado abusiva que jogue essa conta nas costas do trabalhador. Por isso, determinei que fosse investigado esse aumento de preços constantes”, escreveu.

O governador disse ainda que o Procon-GO e a Delegacia do Consumidor (Decon) já estiveram em ação, e que alguns postos foram notificados a apresentar contas.

“Alguns postos foram notificados por causa do preço e as distribuidoras serão notificadas a apresentar notas fiscais de compra e venda de combustível desde o início do ano. Quem abusar irá responder aos rigores da lei”, declarou o governador.

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Trudeau anuncia renúncia ao cargo de premiê após eleição de novo líder

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou nesta segunda-feira, 6, que pretende renunciar à liderança do Partido Liberal após nove anos no comando. Ele permanecerá no cargo até que um novo líder seja escolhido pelo partido.

Trudeau enfrenta forte pressão interna devido a pesquisas que indicam uma ampla derrota dos liberais na próxima eleição. Durante coletiva de imprensa, ele informou que o Parlamento será suspenso até março, o que adiará qualquer votação de desconfiança contra o governo.

“Planejo renunciar como líder do partido e como primeiro-ministro após a escolha do novo líder por meio de um processo competitivo e nacional”, afirmou Trudeau. Ele destacou que o país precisa de uma “verdadeira opção” nas urnas e admitiu que as batalhas internas comprometeriam sua eficácia eleitoral.

À frente do governo desde novembro de 2015, Trudeau foi reeleito duas vezes, mas sua popularidade tem caído nos últimos dois anos devido à insatisfação com os altos preços e a crise habitacional. Pesquisas apontam uma derrota dos liberais para os conservadores liderados por Pierre Poilievre, especialmente em uma eleição prevista até o final de outubro.

A pressão para que Trudeau renunciasse aumentou significativamente após sua tentativa de rebaixar Chrystia Freeland, ministra das Finanças e aliada próxima, que se opôs aos seus planos de aumento de gastos. Freeland pediu demissão, acusando o premiê de priorizar “artifícios políticos” em detrimento do interesse do país.

Trudeau permanecerá como primeiro-ministro pelo menos até 20 de janeiro, quando o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse. Trump já sinalizou a possibilidade de impor tarifas que podem impactar a economia canadense.

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