O governador Ronaldo Caiado tomou posse do segundo mandato consecutivo como governador. Ele participou de forma remota por recomendação médica. A cerimônia, que também reconheceu Daniel Vilela como vice eleito e compareceu presencialmente, foi comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira. O plenário da Casa recebeu autoridades do estado.
De uma sala acompanhado pela primeira dama Gracinha e demais convidados, Caiado leu e assinou o termo de posse levado a ele pessoalmente pelo deputado estadual Virmondes Cruvinel. Após fazer o juramento, ele recebeu a faixa das filhas. O político foi submetido a uma cirurgia cardíaca em 08 de dezembro. Uma semana depois, ele recebeu alta, mas foi orientado pelos médicos a permanecer mais tempo em São Paulo, cidade onde passou pelo procedimento. Ele está autorizado a retomar as atividades somente em 23 de janeiro deste ano.
Em Goiânia, participaram da cerimônia o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o desembargador Carlos Alberto França, o prefeito e a primeira dama da capital, Rogério Cruz e Thema Cruz, o procurador-geral de Justiça de Goiás Aylton Vecchi, o defensor público Gregório Fernandes, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), Saulo Mesquita, e a reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG), Angelita Pereira.
Reeleição histórica
Aos 73 anos, o Ronaldo entrou para a história da política goiana ao se tornar o primeiro político eleito e reeleito em 1º turno desde a instituição da possibilidade da reeleição no Brasil, em 1997. Este será o oitavo mandato de sua trajetória política. Ele se elegeu deputado federal por Goiás por cinco vezes (1991 a 1995, 1999 a 2003, 2003 a 2007, 2007 a 2011 e 2011 a 2015). Além disso, foi senador em 2014 e governador pela primeira vez em 2018.
Mandato mais longo
Em 2027, o evento de posse passará a ser em 6 de janeiro para governadores. Para presidente da República a data foi alterada para 5 de janeiro. A legislação não afetou a agenda de prefeitos e vice-prefeitos, que permanece em 1º de janeiro. No caso de deputados estaduais, deputados federais e senadores a data se mantém em 1º de fevereiro.
Por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), os senadores aprovaram em 2021 o cronograma que valida eleitos a assumirem os cargos. A mudança fez parte de uma reforma eleitoral que incluiu a formação de coligações. Algumas delas já começaram a valer nas eleições deste ano, como a contagem em dobro de votos dados a mulheres e pessoas negras para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2022 a 2030, para fins de distribuição, entre os partidos políticos, dos recursos do Fundo Eleitoral.