Caiado empossa novo comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar

O crescimento profissional dentro das forças policiais goianas será por mérito. É o que enfatizou o governador Ronaldo Caiado (DEM) na noite desta quinta-feira (3) durante a posse do coronel Dewislon Adelino Mateus no comando do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. O governador participou da cerimônia ao lado do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Rodney Miranda, na sede do Comando Geral do Corpo de Bombeiros.

Caiado explicou que a definição pelo coronel Dewislon tem por base o tripé meritocracia, trajetória profissional e avaliação do secretário Rodney Miranda. “Foi esse o embasamento na escolha de todos os comandantes. Essa é a conduta que apliquei, essa é a conduta que vou aplicar. O cidadão vai crescer por mérito, por trabalho. Essa será a minha diretriz a toda a área de comando da policia civil, militar e bombeiros”, salientou.

O secretário Rodney Miranda assegurou a implantação de uma gestão absolutamente técnica, voltada primordialmente para o atendimento do cidadão goiano. Com relação às polícias, explicou, o foco é o enfrentamento da criminalidade. “No caso do Corpo de Bombeiros, é cuidar, fiscalizar, atender e socorrer a população. Essa é a missão precípua dessa tropa que tem uma grande representatividade aqui em Goiás e no resto do Brasil.”

Questionado sobre a expansão da corporação, o secretário disse que há um planejamento, nesse sentido, porém que tudo será feito com cautela. O novo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Dewilson afirmou que irá seguir as orientações do governador Ronaldo Caiado no sentido de reduzir custos e trabalhar com eficiência. “Temos várias ações sendo desenvolvidas, queremos estar mais próximos do cidadão, buscando cada vez mais oferecer um serviço de qualidade e eficiência”, garantiu.

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Cobertura de nuvens da Terra diminui, intensificando o aquecimento global

Pesquisas da NASA revelam que a Terra vem recebendo mais energia solar do que é capaz de refletir de volta ao espaço, desequilíbrio que agrava o aquecimento global. Embora o fenômeno tenha sido associado principalmente às emissões de gases de efeito estufa, à redução do gelo polar e à diminuição de partículas na atmosfera que refletem a luz solar, cientistas acreditam que esses fatores não explicam completamente o problema.

Recentemente, o climatologista George Tselioudis, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, identificou um fator adicional: a redução da cobertura de nuvens reflexivas ao redor do mundo. Nos últimos 10 anos, essas nuvens diminuíram de maneira perceptível, ainda que em um grau relativamente pequeno, permitindo a entrada de mais luz solar e intensificando o aquecimento global. Em entrevista à revista Science, Tselioudis destacou: “Estou confiante de que esta é a peça que faltava.”

A equipe analisou duas regiões principais de formação de nuvens na atmosfera terrestre: o cinturão equatorial, onde os ventos alísios convergem, e as latitudes médias, onde correntes de jato geram sistemas de tempestades. Dados iniciais, baseados em 35 anos de imagens de satélites meteorológicos diversos, apontaram que as nuvens equatoriais estão encolhendo e que as trilhas de tempestades em latitudes médias estão se deslocando em direção aos polos, reduzindo sua área de influência. Contudo, inconsistências entre os satélites limitaram a precisão das conclusões.

Para eliminar essas incertezas, o novo estudo utilizou exclusivamente dados do satélite Terra, que monitora o planeta há 25 anos. A análise confirmou uma redução na cobertura de nuvens de aproximadamente 1,5% por década. Cerca de 80% dessas mudanças decorrem do encolhimento das nuvens, em vez de alterações em sua capacidade de refletir a luz solar.

Agora, o desafio dos pesquisadores é compreender as causas desse encolhimento. Caso esteja relacionado às mudanças climáticas, o fenômeno pode representar um agravante significativo para o cenário ambiental global, acendendo um novo alerta na comunidade científica.

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