Caiado entrega 28 casas a custo zero em Santo Antônio do Descoberto

O governador Ronaldo Caiado entregou 28 casas a custo zero para famílias de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal, nesta sexta-feira ,15/09. Com investimento de R$ 3,2 milhões, as moradias fazem parte do programa Pra Ter Onde Morar – Construção. A ação já viabilizou a construção de 6 mil casas em todas as regiões do estado.

Caiado lembrou que a garantia de moradia digna, além de um direito básico, é porta de entrada para outras políticas públicas emancipatórias e de desenvolvimento social.

“Muitos que não enxergam as pessoas mais necessitadas podem até achar que fazemos pouco. É que nós fazemos muito é para o cidadão que mais precisa. Temos a obrigação de dar apoio para essas pessoas que, agora, vão entrar em uma casa dessas e viver dignamente”, ponderou o chefe do Executivo goiano.

BENEFICIADAS

Caiado vistoriou a estrutura das casas e realizou a entrega simbólica das chaves para a recicladora Rogéria da Silva, mãe de três filhos. Ela dormia na rua e sobrevivia com recursos de outro programa do Estado, o Mães de Goiás.

Mãe solo de quatro filhos, a auxiliar de serviços gerais Priscila Gonçalves, de 32 anos, também foi contemplada.

“O sentimento é de gratidão por estar recebendo essa benção e ter a moradia própria junto com meus filhos. Pra gente que é de baixa renda, é bem difícil conseguir. Divorciei, tive que voltar pra casa da minha mãe com meus filhos. Pretendo mudar na semana que vem, assim que possível”, explicou.

SORTEIO

A ação do Governo de Goiás é executada por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). As famílias contempladas foram selecionadas por sorteio público, depois de previamente habilitadas.

Outras 18 moradias serão construídas no município, com investimento de R$ 2,1 milhões. Cada casa tem custo de aproximadamente R$ 127 mil, com recursos do Fundo de Proteção Social (Protege), coordenado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS).

O vice-presidente da Agehab, Wendel Garcia, representou o presidente Alexandre Baldy, e ressaltou a importância da ação, que é pioneira no país.

“Essa vontade do governador em levar habitação de qualidade para os quatro cantos de Goiás, sem nenhum tipo de contrapartida, deu origem ao maior e mais inclusivo programa de habitação social do Brasil”, salientou.

Além do custo zero, a capilaridade do programa chega a todas as regiões do estado.

“Temos um programa vitorioso que se espalha em mais de 130 cidades”, destacou Pedro Sales, secretário de Infraestrutura.

A secretária do Entorno do Distrito Federal, Carol Fleury, lembrou as transformações sociais que a região tem experimentado. “O governador não mede esforços, nem fica concentrado onde já está tudo bem. Ele faz ao contrário, quer ir onde as pessoas mais precisam e exige qualidade”, destacou.

O prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Aleandro Caldato, relatou a eficiência do programa.

“São melhorias que chegam para a região com um trabalho humano, técnico e responsável, que entregou casas para famílias que realmente necessitavam de um teto.”

PRA TER ONDE MORAR

O programa é destinado às famílias com renda familiar de até um salário mínimo e que estejam com a inscrição atualizada no CadÚnico. Além disso, é preciso morar no município há pelo menos três anos, não ter casa própria e nem ter sido beneficiado anteriormente em programa de moradia.

As casas são construídas com 100% de recursos estaduais e contam com a parceria das prefeituras, que viabilizam o terreno e a infraestrutura.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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