Caiado entrega 90 viaturas novas para ao Comando de Policiamento Rodoviário da Polícia Militar

O governador Ronaldo Caiado entregou nesta segunda-feira (29/07) as novas viaturas que vão atender o Comando de Policiamento Rodoviário (CPR) da Polícia Militar de Goiás (PMGO). Com investimento superior a R$ 35 milhões, as 90 camionetes vão garantir mais segurança nas rodovias que cortam o estado. O objetivo é intensificar o serviço de policiamento preventivo, repressivo, operações especializadas, fiscalização e controle de trânsito e cargas em toda malha viária estadual.

As camionetes são do modelo Toyota Hilux, de cabine dupla, com instalação de celas para os detidos na parte da carroceria. “O preso vai retido sem causar qualquer risco aos policiais que estão na cabine”, reforçou Caiado. Durante a entrega o governador ainda destacou que a segurança do estado recebe investimento diariamente. “Todo dia você tem uma exigência a mais de tecnologia e estamos adequando a nossa polícia no que existe de mais moderno”, frisou.

O governador lembrou que os cursos e equipamentos para todas as polícias estão em dia. “Temos que entender que não é apenas nas ferramentas que podemos avançar, mas também na qualificação dos nossos policiais. Avançamos com a formação de policiais na área da inteligência e ao mesmo tempo nos batalhões especializados”, completou.

As novas viaturas foram entregues por meio de convênio celebrado entre a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Secretaria de Estado da Segurança Pública e Polícia Militar do Estado de Goiás. O contrato de locação dos veículos possui vigência de 60 meses.

Ao avaliar as novas aquisições, o vice-governador Daniel Vilela destacou que Caiado se empenha para garantir o melhor ao estado. “Temos algumas limitações como a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Porém, não falta dinheiro para a segurança pública. Se precisar de mais investimentos ou equipamentos, vamos fazer o que é necessário para assegurar esse padrão de excelência”, declarou.

O comandante de Policiamento Rodoviário da PMGO, Coronel Marco Aurélio Godinho, disse que a palavra de ordem é gratidão ao governo estadual e reconhecimento por tudo que faz pelo setor. “Esse modelo de gestão, a forma de governar com autoridade, segurança, economia e transparência é que nos incentiva a trabalhar dia e noite para que consigamos manter um patamar melhor da Polícia Militar do Brasil”, afirmou. Godinho.

Sobre a renovação da frota, o presidente da Goinfra, Santos filho, destacou que é fundamental para a eficiência e segurança das atividades de policiamento rodoviário. “É um trabalho feito em conjunto, uma ligação entre dois órgãos que se complementam e que se comunicam. Esse trabalho é diretriz do governador. É a valorização da segurança”, disse o presidente da agência.

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PF indiciou Bolsonaro e militares por plano de golpe e assassinato de autoridades

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022, nas quais Bolsonaro foi derrotado. Além do ex-presidente, a PF concluiu que mais 36 pessoas estão envolvidas, entre elas ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI), e Braga Netto (Defesa), além de outros militares e aliados do ex-presidente.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e aponta que os indiciados foram responsáveis por tramas golpistas, ações relacionadas aos atos de 8 de janeiro, e até um plano para assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSD), e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, também foi indiciado e prestou depoimento ao STF nesta quinta-feira, 21, sendo considerado um dos últimos testemunhos a serem ouvidos no caso.

Entre os crimes atribuídos aos indiciados estão: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Plano de assassinato

Além das investigações sobre os atos golpistas, a PF realizou uma operação, na terça-feira (19), contra uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. A organização, composta principalmente por militares das Forças Especiais, visava a realização de um golpe para impedir a posse do governo eleito em 2022.

A investigação revelou que o plano de assassinato foi preparado para o dia 15 de dezembro de 2022, e que Moraes estava sendo monitorado de forma contínua. A organização também tinha a intenção de criar um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências de suas ações.

A PF concluiu que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do plano, o que agrava ainda mais a situação do ex-presidente.

O 8 de Janeiro e as consequências

Em 8 de janeiro de 2023, seguidores de Bolsonaro invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições de 2022. O governo federal decretou intervenção na segurança do Distrito Federal e mais de 1.800 pessoas foram presas nos dias seguintes.

As investigações sobre os atos de 8 de janeiro identificaram financiadores e grupos organizados que planejaram os ataques. Bolsonaro passou a ser investigado após surgirem evidências de que ele havia incentivado discursos golpistas, levando o STF a aceitar denúncias contra centenas de envolvidos. Vários réus já foram condenados por crimes como associação criminosa, dano ao patrimônio público e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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