Nesta segunda-feira (22/06), em solenidade realizada no Palácio das Esmeraldas, Wellington foi o primeiro a receber das mãos do governador Ronaldo Caiado a carteira de motorista, depois de finalizar o processo sem ter que arcar com nenhum custo ou taxa. Além dele, outras 2.009 pessoas foram contempladas nesta primeira etapa do programa, que começou a ser desenhada no final do ano passado, quando projeto do Executivo foi enviado e aprovado na Assembleia Legislativa.
“Devolver Goiás aos goianos não é uma frase retórica, é uma realidade”, frisou o governador durante o discurso. Ele ainda complementou: “o Estado tem que ter um objetivo único, que é o de fazer com que tudo aquilo que é arrecadado possa ser devolvido em melhoria na qualidade de vida, em menor taxa, melhor eficiência. Ao tirarmos todas as estruturas que se enriqueceram durante anos e anos dentro desses órgãos do Estado, estamos fazendo com que o cidadão goiano seja o beneficiário maior”, assinalou Caiado, ao anunciar que enviará, nos próximos dias, para a Assembleia, mensagem de novo projeto para ofertar, no segundo semestre, mais 4 mil vagas da CNH Social.
Caiado provou com números o que destacou em palavras. Entre março de 2019 e junho deste ano, mais de 1,1 milhão de serviços foram requisitados no Detran, nos quais o usuário contou com redução ou até mesmo isenção de taxas. Os registros de contratos tiveram redução de valor em R$ 182,35, o preço cobrado pelas vistorias caiu 38%; o custo para emplacamento de carros passou de R$ 190,40 para R$ 120 e, nos casos de motocicletas, a queda foi ainda mais brusca: de R$ R$ 162,02 para 60,98. E, mesmo assim, em um ano, o Detran incrementou sua receita em R$ 115 milhões, em relação a 2018.
“É importante realçar que essa política de redução de custos não comprometeu a arrecadação estadual. Agora, eu pergunto para a imprensa: como isso é possível?” O próprio Caiado sinaliza a resposta. “Seria muito fácil continuar governando com o ‘status-quo’ que se governava antes, mas o meu compromisso é com meu Estado e com os goianos. A luta é difícil, mas iremos adiante”, ressaltou.