Caiado entrega R$ 9,3 milhões em auxílio emergencial para instituições que cuidam de idosos

Nesta terça-feira, 17, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, entregou o auxílio emergencial de R$ 9,3 milhões para 147 instituições de longa permanência de idosos.

Estes locais abrigam 4.010 pessoas no estado de Goiás atualmente. O recurso será aplicado no combate à Covid-19 e veio por meio de parceria com o Governo Federal, através do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Durante a solenidade no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Antônio Costa, declarou: “estou encantado. É o primeiro estado que faz uma cerimônia para valorizar instituições de longa permanência”.

O secretário ainda garantiu que Goiás é referência nacional no desenvolvimento da política para o idoso. Participaram da solenidade a presidente de honra da OVG, a primeira-dama Gracinha Caiado, e a secretária de Desenvolvimento Social, Lúcia Vânia.

Cada instituição receberá R$ 2.322,34 por morador e terá que fazer a prestação de contas de todos os gastos. O auxílio pode ser utilizado para a compra de remédios, produtos de higiene, além de alimentos pra aumentar a imunidade dos internos, entre outras necessidades.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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