Caiado faz parceria com Rogério Cruz para solucionar problemas do transporte coletivo

Durante evento de assinatura de transferência do controle societário da Distribuidora Enel para Equatorial Energia, nesta quinta-feira feira,23, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o governador Ronaldo Caiado enalteceu parceira com o prefeito Rogério Cruz “para solucionar problemas crônicos e modernizar o transporte coletivo da Região Metropolitana.

Em discurso, e ao cumprimentar o prefeito da capital goiana, Caiado disse que a parceria entre o Governo de Goiás e as prefeituras da Região Metropolitana, sobretudo com a de Goiânia, “resultou na solução de um problema histórico”. “Foi com Rogério Cruz que, nessas ações conjuntas do estado com as prefeituras, nós agora acabamos de solucionar um problema que era crônico em Goiânia, que era o transporte urbano metropolitano”, disse o governador.

Ele ainda acrescentou que, em reunião nesta quinta-feira,23, com o ministro de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, apresentou a experiência vivenciada na Região Metropolitana de Goiânia para que seja implantada nos municípios de Goiás no Entorno do Distrito Federal. “A intenção é diminuir o sofrimento daquela população quando o assunto é transporte público”, adiantou.

Benefícios

Dentre os benefícios criados por meio da parceria do Governo de Goiás com as prefeituras da Região Metropolitana de Goiânia estão o Cartão Família, que foi lançado recentemente para modernizar o sistema de bilhetagem, ao permitir que até cinco membros de uma mesma família possam usufruir do transporte coletivo aos finais de semana e feriados com apenas uma passagem. Há, ainda, o Bilhete Único, Passe Livre do Trabalhador e meia-tarifa Senador Canedo, Nerópolis, Trindade, Goianira e Aparecida). O valor da tarifa do sistema segue R$ 4,30, congelado desde 2019.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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