Caiado inaugura 2 Laboratórios de robótica em Goiás

Caiado inaugura 2 Laboratórios de robótica em Goiás

Nesta quarta-feira, 12, o governador Ronaldo Caiado inaugurou, em Goiânia, as duas primeiras unidades no Estado do projeto Include, parceria do Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, com o Instituto Campus Party. O primeiro laboratório foi instalado no Colégio Estadual Joaquim Edson de Camargo, no Jardim Novo Mundo, região Leste. Em seguida, o governador entregou, no Centro de Educação Comunitária de Meninos e Meninas (Cecom), no Setor Santos Dumont, região Centro-Oeste, o segundo espaço de tecnologia na capital.

“Os professores e professoras chegam em mim e falam que nunca viram nada assim em 20, 30 anos. Nunca viram tanto dinheiro chegar, tantas condições para aparelhar as escolas do Estado de Goiás” afirmou o governador.  “Quando você faz uma mudança de conceito e segue corretamente a aplicação do dinheiro, acontece uma revolução em uma área que é fundamental: a educação. Eu sou apaixonado por essa turma toda. Dá gosto ver”, comemorou.

Nos novos laboratórios, a equipe do Include está capacitando gratuitamente jovens e crianças com idade entre 12 e 20 anos através do ensino da robótica, programação, eletrônica, sensores e mecânica. Além disso, há oficinas de empreendedorismo e IOT (Internet das Coisas). A expectativa é de atender dois mil estudantes em situação de vulnerabilidade até 2023.

Além da unidade de Goiânia, Goiás possui outras quatro, em Luziânia e Valparaíso de Goiás, que serão instaladas nesta quinta-feira, 13, e Alto Paraíso e Cavalcante, onde vivem cerca de 880 famílias da comunidade quilombola Kalunga. 

Mais laboratórios

Conforme o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farrugia, Goiás vai ser o estado com o maior número de estruturas, entre 25 e 30. O projeto objetiva difundir o uso da tecnologia e promover a inclusão social, oferecendo ferramentas que garantam educação de qualidade e desenvolvam habilidades em um ecossistema inovador.  

Fotos: Wesley Costa

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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