Caiado inaugura ampliação de Hemocentro em Goiânia

O governador de Goiás Ronaldo Caiado inaugurou, nesta terça-feira (01), o novo Hemocentro Coordenador Estadual de Goiás Professor Nion Albernaz, em Goiânia. A unidade que presta homenagem ao ex-prefeito da capital, recebeu R$ 9,3 milhões em recursos da Secretaria de Estado da Saúde (SES), além de verba para aquisição de mobiliários e equipamentos.

Esta é a primeira vez em 30 anos que o órgão recebe investimentos para melhorar sua estrutura. A reforma ampliou em 65% a capacidade geral do Hemocentro, reduzindo o tempo de espera no atendimento, e oferecendo espaço mais confortável aos doadores de sangue. A área construída foi triplicada, de 1.995 metros quadrados para 5.750 metros quadrados, com projeto de paisagismo e ambientação com obras de arte espalhadas por todos os andares, o que resulta em acolhimento e humanização aos pacientes, doadores e trabalhadores.

Os avanços também foram expressivos na área técnica. O Laboratório de Análises Clínicas aumentou sua capacidade produtiva no setor de imuno-hematologia com a instalação de mais um equipamento de automação, garantindo, assim, mais segurança na tipagem sanguínea do doador. A obra foi realizada pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), instituição que faz a gestão da unidade de saúde.

“Eu gostaria que todo cidadão goiano pudesse ter a oportunidade de caminhar aqui em todos os andares do Hemocentro de Goiás. É o melhor do País, com o nome do professor Nion Albernaz”, afirmou Caiado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp