A semana começa com os holofotes direcionados ao prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano (UB), que ainda não se posicionou sobre eventual apoio à pré-candidatura a prefeito de Leandro Vilela (MDB). Nesta segunda-feira, 1, ele reuniu-se no Palácio das Esmeraldas com o governador Ronaldo Caiado (UB), que insistiu para que ele feche com o emedebista e permaneça no bloco de aliados ao Governo Estadual.
Fontes revelaram que o governador disse entender a “mágoa” de Vilmar, mas o lembrou que há perspectiva de apoio para projetos futuros – como a possibilidade de ele disputar vaga para deputado em 2026. E ainda exaltou sua importância no processo eleitoral – já que o prefeito tem a máquina nas mãos.
A verdade é que articuladores governistas têm feito grande esforço para convencer Vilmar a não caminhar com o deputado Professor Alcides (PL), que pré-candidato de oposição. Leandro, por exemplo, colocou o time em campo, mas tem agido com cautela e evitado ações mais ostensivas até que o prefeito decida qual caminho seguir neste pleito.
O ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB), idem. Ele avisou a interlocutores que “não passará recibo” acerca da exoneração do primo Davi Mendanha da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Ao contrário de movimentos anteriores, quando demonstrou contrariedade com a saída de indicados seus, Gustavo não quer tensionar mais a relação – ele ainda tem nomes no primeiro escalão.
Antes do encontro com o governador, Vilmar discutiu o cenário político com o pastor Romeu Ivo de Almeida, presidente da Igreja Esperança, e próximo de Mendanha. Ele também esteve com o deputado Veter Martins, seu fiel escudeiro. O parlamentar estava em viagem e nesta segunda participou do culto que o prefeito promove todo início de semana na Cidade Administrativa, onde Vilmar afirmou que “as coisas mudaram” e que precisaria “cuidar dos seus” nesta reta final de gestão.