Caiado lança 1.156 moradias a custo zero em 30 municípios goianos

Caiado lança 1.156 moradias a custo zero em 30 municípios goianos

Caiado lança 1.156 moradias a custo zero em 30 municípios goianos

O governador Ronaldo Caiado lançou, nesta quarta-feira (15), a iniciativa para construção de casas a custo zero para a população goiana em Hidrolândia, na Região Metropolitana de Goiânia. Ao todo, serão construídas 1.156 moradias em 30 municípios contemplados. O investimento total no projeto é superior a R$ 130 milhões, sendo, em média, R$ 124 mil por unidade. As construções integram a modalidade do programa Pra Ter Onde Morar, da Agência Goiana de Habitação (Agehab).

O projeto é uma parceria entre o Estado, que custeia integralmente as casas com recursos do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege), e os municípios, que doam terrenos para a construção.

A sugestão de Caiado é que o conjunto habitacional em Hidrolândia receba o nome do ex-governador, Iris Rezende, como uma forma prestar homenagem. “Já que tem uma pessoa que era muito apaixonada por fazer casas, eu gostaria que vocês dessem o nome de Conjunto Iris Rezende aqui, porque ele é merecedor dessa elegância. É uma responsabilidade muito grande manter viva essa garra e essa determinação que ele tinha”, disse.

Aos prefeitos, o governador destacou o ineditismo do programa de construção, que dispensa contrapartida financeira das prefeituras. ”Esse é o maior programa arcado pelo governo. Ninguém teve coragem de bancar 100% de uma moradia. Um programa de Estado para bancar essas casas todas, de 30 a 50 aos municípios que nos entregaram os terrenos, só o Governo de Goiás nesta atual gestão faz isso”, disse Caiado.

Canteiro de obras

O governador ainda vistoriou o primeiro canteiro de obras do projeto em Hidrolândia e um modelo de casa que servirá de padrão para a construção das unidades habitacionais. Ele autorizou o início imediato da construção de 50 residências no município, além de conceder aval para que outros 29 municípios comecem as obras.

“Esse programa é realmente maravilhoso, faz brilhar os olhos de todas as pessoas, que recebem a casa já com a escritura. Vocês estão vendo o padrão da casa. Já temos aqui uma pronta, construída, e, assim como esta, teremos mais 1.156 no Estado de Goiás, na primeira etapa. E a única coisa que exigimos é a entrega do terreno”, reafirmou o governador.

O presidente da Agehab, Pedro Sales,  elogiou o programa e disse que estão começando com o pé direito. “Começamos com o pé direito, Hidrolândia faz parte da Região Metropolitana de Goiânia, onde o déficit habitacional é mais grave”, disse.

De acordo com o prefeito do município, Zé Délio, há 10 anos o município não recebia investimentos para o programa habitacional. “As verbas estaduais em Hidrolândia somam R$ 53 milhões. Nós temos orgulho de fazer parte desse governo”, disse Délio a Caiado.

Municípios Contemplados

Nesta etapa, a ação contempla os municípios de Abadia de Goiás, Anhanguera, Aruanã, Bom Jesus de Goiás, Buriti de Goiás, Campestre de Goiás, Campo Limpo de Goiás, Chapadão do Céu, Córrego do Ouro, Cristianópolis, Damolândia, Edealina, Firminópolis, Hidrolândia, Ipameri, Iporá, Itaguaru, Ivolândia, Mairipotaba, Moiporá, Nova Aurora, Padre Bernardo, Piranhas, Rio Verde, Santo Antônio de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São João da Paraúna, São Luiz do Norte, São Miguel do Passa Quatro e Vila Propício.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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