Caiado lança PPA 2024/27 com previsão de investimento de R$ 45 bilhões em políticas públicas

O governador Ronaldo Caiado apresentou na manhã desta segunda-feira ,28/08,o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2024 a 2027. Em solenidade realizada no Auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, o chefe do Executivo detalhou os objetivos e metas da administração pública para os próximos quatro anos, com foco na transparência dos gastos e investimentos públicos. “Nós temos que encarar a realidade, sempre fui muito cauteloso com o dinheiro público. Nosso governo não sinaliza aquilo que não pode ser feito”, destaca Caiado.

O governador disse que o projeto de lei resgata a credibilidade do Estado e das estruturas do governo atual: “Goiás foi reconhecido pelo Tesouro Nacional como o estado com maior transparência de dados. É algo que mostra o quanto Goiás hoje é referência na clareza e na transferência de informações. Nós somos o melhor do país”, pontua Caiado.

Com programas já estruturados e inovações em eixos como saúde, tecnologia, infraestrutura social e econômica, educação e segurança pública, o PPA terá como foco o desenvolvimento regional. São, ao todo, 25 programas e 443 produtos, ou seja, entregas à sociedade. O projeto de lei prevê investimento nos próximos quatro anos de R$ 45,3 bilhões em políticas públicas e R$ 8,7 bilhões destinados à gestão e manutenção, totalizando R$ 54 bilhões. O texto agora será encaminhado para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para apreciação dos deputados.

De acordo com a secretária da Economia, Selene Peres, a formação do plano “parte de um diagnóstico de tudo que é necessário ao Estado em todas as secretarias, todas as políticas públicas, sejam elas rodovias, escolas, famílias e gastos sociais, tudo está extensamente descrito”, afirma. A secretária diz ainda que tudo foi feito com responsabilidade fiscal, levando-se em conta receitas e despesas.

O plano pode ser alterado em caso de receita superior ao previsto. “Procuramos fazer o planejamento das entregas de forma condizente com as receitas. E é claro, se esse cenário se modificar no futuro, se as receitas aumentarem, poderemos aumentar de forma correspondente às entregas, porque as metas físicas estão previstas. Agora, o PPA é um plano de voo, ele não amarra o governo no sentido de poder ampliar as metas previstas, desde que haja receita para isso”, pontua Selene.

Sobre o PPA

O PPA conta com oito eixos estratégicos: Goiás Social; Goiás da Segurança Pública e Justiça; Goiás de Gestão Responsável e Transformadora; Goiás da Saúde Integral; Goiás da Educação Plena; Goiás da Inovação, Ciência e Tecnologia; Goiás do Desenvolvimento Econômico e Sustentável; e Goiás da Infraestrutura Social e Econômica.

Além da manutenção e ampliação de alguns programas já existentes, como o Mães de Goiás, Goiás por Elas e AlfaMais, estão previstas a construção de novas escolas Padrão Século XXI, a implementação do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), investimento em ônibus elétricos e ainda outras iniciativas para resolução ou mitigação de um problema público.

Presente na solenidade, o secretário-geral de Governo Adriano da Rocha Lima afirmou que todo o planejamento que o Estado vai executar seguirá o PPA, mas fez questão de destacar que ele “serve como um guia, que dá o norte para as metas de governo de entregar ao cidadão o que ele precisa”, conclui Adriano.

O PPA começou a ser elaborado em junho deste ano por meio de reuniões técnicas com órgãos da administração direta e poderes, além da participação cidadã. O trabalho foi coordenado pela Subsecretaria Central de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Secretaria da Economia. O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) também contribuiu com a realização de reuniões orientativas sobre o processo de seleção de indicadores de monitoramento.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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