Caiado lembra investimento na Saúde e reforça lema para novo mandato: “Só inauguramos o que funciona”

Caiado relembra investimento feito na Saúde e reforça lema para novo mandato: “Só inauguramos o que funciona”

Com menos de uma semana para as eleições de outubro, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) reforça o lema para um novo mandato. Confiante, o gestor lembra que em três anos e oito meses investiu mais de R$ 12 bilhões na rede estadual de Saúde. Um dos objetivos alcançados foi a aquisição do antigo Hospital do Servidor em Goiânia, onde hoje funciona o novo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).

Além disso, o governo do estado concluiu e equipou o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. São 36 leitos de internação e 22 poltronas para a realização de até 750 sessões de quimioterapia e 65 cirurgias mensais.

Nas policlínicas, nas cidades de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Formosa e Goiás, o governo de Ronaldo Caiado investiu cerca de R$ 67 milhões. Essas unidades oferecem consultas especializadas e exames de alta complexidade, a partir do encaminhamento da Saúde municipal.

Goiânia ganhou um novo Hemocentro, com área construída triplicada, passando de 1.995 para 5.750 metros quadrados, e capacidade também ampliada, passando de 190 coletas por dia para 360. O investimento foi de R$ 9,3 milhões em obras, mobiliário e equipamentos.

O Hemocentro Rio Verde também foi reformado, com investimento de R$ 2,2 milhões para oferecer uma estrutura mais confortável aos doadores e pacientes. A capacidade de atendimento na unidade aumentou em 25%.

Novos projetos

Em um segundo mandato, Caiado planeja a construção de novas policlínicas e, por meio delas, a criação de redes de oncologia, hemodiálise e reabilitação. Finalizar o Hospital de Águas Lindas é outro compromisso do governador, que já assegurou investimento de R$ 87,2 milhões para essa obra, que teve o projeto readequado e ampliado em 4 mil metros quadrados, com previsão de entrega em julho de 2023.

Outra unidade que está sendo ampliada e Caiado vai inaugurar em um próximo mandato é o Hospital de Formosa, que era municipal e teve sua gestão repassada ao Estado em abril de 2020. Em junho deste ano a obra de ampliação foi iniciada, com previsão de investimento de R$ 112 milhões que vão permitir passar a área de 5 mil para 18 mil metros quadrados, onde vão funcionar 240 leitos totais, dos quais 40 serão de UTI´s para cardiologia, pediatria e paciente neonatal.

Entre os planos para os próximos 4 anos na área da saúde, o governador anunciou ainda a construção de um hospital público de excelência no tratamento contra o câncer, que está sendo projetado no modelo do Hospital do Amor de Barretos (SP), referência nesse tipo de atendimento. O projeto executivo já está pronto e o terreno já foi cedido pelo governo federal.

Com área superior a 170 mil metros quadrados, a unidade está projetada para ser o maior hospital oncológico da América Latina, com tratamento baseado na identificação precoce de tumores, atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e UTI especializada. O projeto contempla ainda um setor de hospedagem para abrigar familiares de pacientes que estiverem em tratamento.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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