Caiado lidera disputa ao Governo do Estado com 37% das intenções de voto

A segunda rodada de pesquisa divulgada na noite desta sexta-feira (29) sobre a intenção de voto dos goianos pela Record TV encomendada ao Realtime Big Data, apontou o Senador Ronaldo Caiado (DEM) na liderança, seguido pelo atual governador José Eliton (PSDB) e em terceiro, o Deputado Federal Daniel Vilela (MDB).

Segundo a pesquisa, apesar de se manter na liderança, Caiado apresentou uma queda de 12% da primeira para a segunda rodada. Em dezembro de 2017, o Senador aparecia nas pesquisas com 49,3% das intenções de voto, nesta segunda rodada, o pré-candidato democrata teve 37% das intenções.

Daniel Vilela do MDB, também apresentou uma queda de quase 11% da primeira para a segunda rodada. Na pesquisa do final do ano passado, o Deputado Federal tinha 15,8% e se configurava em segundo lugar. Já no resultado apurado nesse mês, o candidato apareceu em terceiro lugar, atrás do tucano José Eliton, com apenas 5% das intenções de voto.

Em contrapartida, o atual governador e pré-candidato do PSDB, José Eliton, teve um aumento de 2,4% nas intenções e se configura no cenário atual como segundo colocado. Em dezembro, o tucano aparecia na pesquisa com 12,6%, já na segunda rodada, ele aparece com 15% das intenções de voto dos goianos.

Na quarta posição está a pré-candidata petista Katia Maria, com 3% das intenções de voto, seguida por Weslei Garcia do PSOL com 1% das intenções.

O que chama atenção na pesquisa, é o alto índice das intenções de votos brancos, nulos ou que não votarão, que apareceu na pesquisa com 21% e o alto índice de indecisos que representa nessa segunda rodada, 19% das intenções de votos. O que indica que, apesar de uma tendência na configuração do cenário de um segundo turno, com o início das propagandas eleitorais gratuitas na televisão, esses índices podem se alterar.

A segunda rodada de pesquisa, indicou ainda, uma discrepância considerável entre os eleitores de Caiado segundo o gênero, sendo o eleitorado do Senador, em sua maioria, homens com 46% das intenções, contra 30% das intenções de voto do gênero feminino.

Já segundo os dados da pesquisa levantados segundo as regiões do Estado, indicam que o democrata tem 59% das intenções de voto nas regiões Norte e Nordeste de Goiás. A liderança de Daniel Vilela se concentra nas regiões do Sul e Sudoeste goiano, onde o pré-candidanto aparece com 13%, enquanto José Eliton aparece mais forte na Capital, com 17% das intenções de voto levantadas.

Para o Senado Federal, em primeiro lugar nas intenções aparece o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) com 23% das intenções de voto, seguido pela atual Senadora Lúcia Vânia (PSB) com 22% das intenções. Em terceiro lugar está o vereador Jorge Kajuru (PRP) com 19%, seguido de Demóstenes Torres (PTB) com 11%. Na quinta posição aparece Vanderlan Cardoso (PP) com 7%, seguido de Vilmar Rocha (PSD) e Wilder Morais (PP), empatados com 5% das intenções de voto.

A pesquisa entrevistou 1.206 eleitores e foi realizada entre os dias 26 e 27 de junho deste ano. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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