Caiado nomeia Aylton Vechi para cargo de procurador-geral de Justiça de Goiás

Na tarde desta sexta-feira, 5, no Palácio das Esmeraldas, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, nomeou Aylton Vechi para o cargo de procurador-geral de Justiça de Goiás. Ele foi o único candidato na eleição interna do Ministério Público estadual e obteve 90% dos votos válidos dos membros da instituição. Vechi foi apenas reconduzido ao cargo, que já ocupava.

“Ele trabalhou o tempo todo. Tivemos processo grave fiscal, de pandemia, e as ações que precisam ser realizadas dependem não só de governo, mas de outros poderes e instituições também. Esse trabalho reflete uma nova cultura, de pessoas com espírito público e caráter“, disse Caiado, sobre o nomeado.

Por sua vez, o procurador declarou: “Agradeço a confiança dos meus colegas. Com mais dois anos de gestão, conseguiremos avançar ainda mais nas medidas que estão modernizando o MP”.

Vechi agradeceu também ao governador “pela relação harmoniosa e atenção às demandas da instituição, sempre com foco no atendimento à sociedade, além do respeito inequívoco à independência do Ministério Público”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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