Caiado parabeniza Atlético Goianiense pela conquista do Goianão 2024

Caiado parabeniza Atlético Goianiense pela conquista do Goianão 2024

O governador Ronaldo Caiado parabenizou o Atlético Goianiense pelo título do Campeonato Goiano 2024, conquistado na tarde deste domingo (07/04) após vitória sobre o Vila Nova pelo placar de 3 a 1. “O time jogou demais hoje. Estão com uma equipe das melhores. Isso dá um volume de jogo ao clube”, comentou Caiado ao entregar a taça de campeão ao Dragão no estádio Antônio Accioly, em Goiânia.

A partida contou com lotação máxima das arquibancadas e ainda teve transmissão ao vivo pela TV Brasil Central (TBC), emissora oficial do torneio. Caiado enalteceu a valorização do esporte pelos goianos, bem como a qualidade do campeonato. “O Campeonato Goiano está tomando uma dimensão cada vez maior. E o nosso objetivo é dar cada vez mais prestígio a esse esporte, levando os três times de Goiânia para a Série A e outros tantos ao topo”, expressou.

O chefe do Executivo estadual também comentou a parceria da TBC com a TV Cultura, que transmitiu a final do Goianão para todo o país. “Com essa parceria, conseguimos levantar o futebol goiano e levá-lo não só para todo o Estado, como para o Brasil todo. Conseguimos apresentar o futebol de Goiás. São milhões de brasileiros que puderam assistir esse momento importante do nosso estado”, pontuou Caiado.

Em campo, o Atlético-GO iniciou a partida com a vantagem de ter vencido o jogo de ida por 2 a 0. Desta forma, podia perder por até um gol de diferença que, ainda assim, faturava o troféu. O triunfo veio a partir do placar agregado de 5 a 1. Com a conquista, o Dragão se tornou tricampeão estadual.

Presente na tribuna de honra do estádio, o vice-governador Daniel Vilela destacou a qualidade técnica do Atlético-GO, único representante do estado na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024. “É o melhor time goiano hoje. O Atlético tem uma história de reconstrução muito rápida, e é um time que, hoje, leva o nome do nosso Estado para todo o país”, observou.

O presidente do clube, Adson Batista, destacou o empenho do time adversário no campo. “Acho que o Vila fez a melhor partida dele no campeonato. Fica meu respeito à entidade Vila Nova, mas quero dizer que o Atlétíco mereceu”, declarou o diregente que aproveitou para também ressaltar a atuação do Governo de Goiás para a realização do Goianão 2024. “É um trabalho em parceria com o governador. Ele nos deu respaldo, esteve aqui hoje e mostrou estar muito envolvido com a causa do futebol goiano”, disse.

Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, o deputado Bruno Peixoto também acompanhou de perto a partida e destacou a superioridade do clube do bairro de Campinas. “Um futebol excepcional. O Atlético evidentemente superior. Junto com o Vila, fizeram um grande jogo”, frisou. A partida também foi assistida pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel.

Segurança

Durante a partida, Caiado também chamou a atenção para a quantidade de famílias com crianças nas arquibancadas do Antônio Accioly, resultado da atuação das forças de segurança estaduais. “Hoje, as famílias estão voltando aos estádios com suas crianças, todo mundo de forma respeitosa. As torcidas organizadas sabem da nossa rigidez, do dever de respeitar todos os torcedores”, enfatizou. “Goiás é um Estado 100% seguro, e, como tal, também se estende para todos os estádios”, finalizou o gestor estadual.

Incentivo

Nesta temporada, o Governo de Goiás distribui R$ 4 milhões entre os participantes do Campeonato Goiano 2024 via Time Goiano do Coração, iniciativa ligada ao programa Nota Fiscal Goiana (NFG), da Secretaria da Economia. A primeira premiação de R$ 1 milhão às 12 equipes que disputaram a atual edição do torneio ocorreu em 25 de março.

Haverá outros três repasses de R$ 1 milhão aos clubes: em junho, setembro e dezembro. Cada parcela possui uma cota dividida igualmente entre os times e outras proporcionais, de acordo com a participação dos torcedores ou adesão ao programa.

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Próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco: entenda o que vem por aí

Após aprovação do Conselho, veja os próximos passos do plano de recuperação judicial do Vasco

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O Conselho Deliberativo do Vasco aprovou na segunda-feira passada o plano apresentado pela diretoria e permitiu que o clube dê entrada no processo de recuperação judicial. Quais são os próximos passos a partir de agora?

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O regime de recuperação judicial sempre foi tratado por Pedrinho e seus diretores como fundamental dentro do processo de reestruturação financeira que está em andamento no clube. A gestão acredita que essa é a forma mais segura e eficiente de atacar as dívidas.

De acordo com a apresentação da Alvarez & Marsal, escritório contratado para prestar consultoria ao Vasco sobre o tema, o cálculo mais recente apontou uma dívida de aproximadamente R$ 1,4 bilhão.

Pedrinho, presidente do Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF

Na segunda-feira, 112 conselheiros votaram a favor do plano de recuperação judicial. Foram 12 abstenções e 37 votos contra. Dos que foram contrário, a maioria é de grupos políticos de oposição, que se queixaram da ausência de debate no processo – o grupo Fuzarca divulgou nota afirmando que “a falta de transparência é a tônica dessa gestão”.

Em contato com o ge, Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco, festejou o resultado no Conselho e garantiu que houve debate sobre o assunto.

– O Conselho Deliberativo endossou a orientação da Diretoria Administrativa. Foi um bom debate sobre o tema, com conselheiros e beneméritos, inclusive com a oposição. Todos foram atendidos e participaram das conversas. Foram várias reuniões (presencial e online) com a participação de membros da Diretoria e dos assessores externos contratados. Foi um processo transparente, com a participação daqueles que, sabedores de suas responsabilidades, quiseram participar e contribuir – destacou ao ge.

Segundo Carregal, a decisão não tem nenhum efeito prático imediato: por enquanto, nada muda. O Vasco vai seguir tocando a mediação com seus credores, com intermédio da Fundação Getúlio Vargas, na tentativa de enxugar as dívidas para no fim descobrir o tamanho do passivo com o qual terá que trabalhar.

A expectativa da diretoria é encerrar as mediações até o fim de janeiro. Na reunião de segunda, o clube informou que já houve acordo assinado com os credores trabalhistas da classe I, que são decorrentes de acidentes de trabalho ou da legislação do trabalho com valores para receber até o limite de 150 salários mínimos.

DIFERENÇA E OS DETALHES DO PLANO

Diferente do processo de recuperação judicial de outros clubes, que adotaram a recuperação judicial e em alguns casos conseguiram acordos que reduziram significativamente o valor das dívidas, o plano do Vasco não prevê desconto no valor devido aos credores. Carregal explica que o deságio está sendo obtido na fase de mediação em andamento.

> “O plano de credores tem diversos mecanismos e maneiras para reduzir e pagar a dívida. E esse desconto é apenas um exemplo e será usado na forma e no momento adequados. Tudo dependerá do desfecho das mediações e será feito de acordo com o planejamento traçado”, pontuou Carregal.

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O regime de recuperação judicial é considerado essencial pela diretoria de Pedrinho em especial porque protege o clube de penhoras e outras medidas constritivas. Além disso, reduz o risco de punições desportivas, como o transferban, aplicadas pela CNRD e cortes arbitrais da Fifa.

O Vasco, no momento, tem uma medida cautelar em vigor a seu favor, que suspende execuções de penhoras e bloqueios financeiros, mas a decisão tem validade somente até o dia 21 de janeiro.

Os motivos que fizeram a gestão optar pelo regime de recuperação judicial, de acordo com material divulgado internamente, são os seguintes:

Fluxo de caixa de curto prazo

Captação de recursos via DIP (debtor-in-possession)
Utilização de alavancas de antecipação de recebíveis de curto prazo
Stay period – suspensão das execuções e penhoras de caixa

Penalidades desportivas

Redução dos riscos de suspensão de punições da FIFA e CNRD
Prazo para renegociação de novas condições para pagamento de dívidas desportivas

Reestruturação da dívida

Suspensão de constrições
Reestruturação das dívidas de forma organizada e isonômica (iniciada com a mediação)
Reperfilamento (prazo e taxas) das dívidas sujeitas ou não sujeitas a RCE
Tratamento das contingências CRVG e SAF
Melhores condições de reparcelamento tributário

Soluções de longo prazo

Proteções legais para investidores
Previsibilidade do fluxo de caixa
Mitigação do risco de sucessão de dívidas (UPI)

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