Caiado participa de conferência de jovens da Assembleia de Deus

Diante de mais de 3 mil jovens e de diversas autoridades e lideranças religiosas, o governador Ronaldo Caiado ressaltou, nesta quinta-feira, 07, durante a 31ª edição da Conferência Chamados Para Fora, as políticas do Governo de Goiás voltadas à juventude. O evento foi promovido pela Igreja Assembleia de Deus no Parque de Exposições Agropecuárias de Goiânia, com o objetivo de confraternizar fiéis e estimular a prática cristã. ”A vida dos jovens que estudam nas escolas estaduais mudou bastante. E além de dar educação de qualidade, damos segurança pública. Assim, amanhã, a nossa juventude não caminhará pelo lado das drogas”, afirmou Caiado.

Em seu discurso, o chefe do Executivo disse que seu desejo é ver os adolescentes de Goiás ocupando posições de destaque e orientou no sentido de que busquem uma vida saudável. “Me ajudem a conscientizar seus colegas. Vamos levar uma vida sadia, estudando, praticando esportes, orando e nos reunindo dessa maneira maravilhosa como aqui”, pediu o governador. Nesse sentido, acrescentou que a conferência possui grande capacidade de conscientizar os participantes sobre valores, como a família. “Isso é muito importante”, destacou.

O presidente da Assembleia de Deus Ministério Vila Nova, pastor Josué Gouveia, agradeceu pelo trabalho realizado pelo Estado em prol de causas levantadas pela congregação. “Deixo aqui minha palavra de agradecimento, em nome de toda essa juventude, por essa defesa”, salientou. O presidente da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Rafael Gouveia, que também é pastor, reforçou: “A recepção dada ao governador pelos jovens aqui é o maior sinal de que essa juventude tem sido alcançada pelas ações de governo. Nossas escolas passaram por grande transformação, além também dos programas sociais”, pontuou o gestor.

Homenagem

Na conferência, Caiado recebeu uma medalha dedicada a autoridades goianas que atuam em prol da comunidade da Assembleia de Deus. A Igreja está presente em 13 países e conta com mais de 350 congregações espalhadas pelo mundo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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