Caiado pede empenho de prefeitos aliados por Bolsonaro e trabalho contra abstenção

Caiado se reúne com prefeitos aliados

Com foco em colaborar para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) teve nova reunião com prefeitos aliados. O segundo encontro, que aconteceu nesta segunda-feira, 17, teve a presença de 30 gestores, que acertaram estratégias de engajamento e trabalho a serem empregadas durante o segundo turno.

Caiado também aproveitou para lembrar o risco de alta abstenção no próximo dia 30 de outubro no estado, já que não há mais a motivação do voto para deputado estadual, deputado federal, senador e governador, como ocorreu no 1º turno das eleições, finalizado no dia 3 de outubro.

“A abstenção chegou a mais de 20% em Goiás. Agora não temos os outros cargos em disputa para puxar o eleitor. Se vocês não pegarem para valer e apresentar os argumentos, não adianta porque uma parte do eleitorado não vai para a urna. Tem que ter uma mobilização para conscientizar o eleitor”, disse o governador.

Ronaldo Caiado já fortaleceu a campanha de Bolsonaro em Goiás com o total de 165 prefeitos comprometidos em conquistar votos nos seus respectivos municípios para o presidente. “Temos que lutar contra o desânimo, a desesperança. Vamos falar para o nosso povo que é um voto só, que não vai ter fila. E que a continuidade desse governo é importante para continuarmos avançando na melhoria da vida dos goianos, para que possamos dar sequência às parcerias, programas e investimentos nos municípios”, orientou.

Participaram das reuniões desta segunda-feira os deputados estaduais Cairo Salim (PSD) e Bruno Peixoto (União Brasil), e também o deputado federal eleito Daniel Agrobom (PL). O pessedista falou da expectativa com a eleição de Bolsonaro e o envolvimento de Caiado nesse 2º turno.

“Caiado tem respeito e influência nacional, e com Bolsonaro na presidência vamos ter ainda mais mecanismos para ajudar os municípios. Agora vamos trabalhar aqui em Goiás para dar a maior vitória proporcional para Bolsonaro no País e nos respaldarmos”, afirmou Salim.

Parceria importante

Caiado ressaltou com os prefeitos a importância da parceria que existe atualmente entre governos federal, estadual e municipais. O governador lembrou que Goiás foi o único estado do País a conseguir aprovar o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e que isso foi fundamental para avançar com infraestrutura, programas sociais, educação e a regionalização da saúde no Estado.

“Vamos fazer a nossa tarefa nessa campanha, garantir uma votação expressiva. O que nós precisamos agora é dar essa alavancada para termos continuidade, que virá dentro das ações que já existem nos ministérios. E também com Wilder Morais (senador eleito pelo PL), que certamente terá um cargo de destaque dentro do Senado Federal e uma ação estratégica na Esplanada dos Ministérios, em Brasília”, frisou o governador.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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