Caiado presta solidariedade às famílias das vítimas do ataque à creche

O governador Ronaldo Caiado prestou solidariedade às famílias das vítimas do ataque à creche Bom Pastor, em Blumenau (SC), que vitimou quatro crianças, nesta quarta-feira, 5.

Caiado presta solidariedade às famílias das vítimas do ataque à creche

O governador Ronaldo Caiado prestou solidariedade às famílias das vítimas do ataque à creche Bom Pastor, em Blumenau (SC), que vitimou quatro crianças, nesta quarta-feira, 5.

“Não podemos dar notoriedade a esse tipo de criminoso”, afirmou o chefe do Executivo em mensagem publicada nas redes sociais. A busca por visibilidade é uma das motivações desse perfil de assassino, além de servir de inspiração para ataques semelhantes.

“Tamanha brutalidade contra crianças indefesas nos deixa sem chão, sem respostas. Que o assassino seja punido com todo rigor da lei e também com o banimento do seu nome”, manifestou Caiado. Devido a recorrência de episódios como o de Blumenau, as forças policiais goianas estão com a atenção redobrada para evitar que crimes como esses ocorram no Estado.

Em Goiás, as forças de segurança pública, especialmente o Batalhão Escolar e a Delegacia de Crimes Cibernéticos, trabalham com máxima atenção para combater comunidades de ódio e evitar a repetição de atos de violência, identificando condutas suspeitas tanto no entorno das escolas, quanto no ambiente virtual.

Em março deste ano, a Polícia Civil apreendeu um adolescente suspeito de anunciar um massacre nas redes sociais contra alunos de uma escola em Aparecida de Goiânia. O estudante foi autuado pela prática de ato infracional análogo aos delitos de ameaça e incitação à prática de crime.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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