Caiado prestigia desfile cívico-militar em comemoração ao 7 de Setembro

Caiado prestigia desfile cívico-militar em comemoração ao 7 de Setembro

Uma oportunidade de estimular o civismo e de despertar, nas crianças e famílias, o amor ao estado e ao país. Assim o governador Ronaldo Caiado definiu, na manhã desta quinta-feira, 07, o desfile cívico-militar em comemoração à Independência do Brasil, realizado no Centro, em Goiânia. Após intervalo de três anos, por causa da pandemia de covid-19, o evento deste ano marcou as comemorações pelo bicentenário da data, reunindo forças de segurança e escolas municipais e estaduais, entre outros.

“As bandeiras do Brasil e de Goiás, além do hino, são símbolos que representam o amor que vivemos, o nosso patriotismo e o nosso orgulho do estado e do país. Isso precisa ser estimulado”, destacou Caiado, que estava acompanhado pela primeira-dama do Estado, presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também participou das comemorações, ao lado da primeira-dama Telma Cruz.

O desfile contou com cerca de três mil integrantes, entre integrantes do Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Penal, Polícia Técnico-Científica e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda, bandas marciais de seis escolas da rede estadual percorreram a Avenida Tocantins. Elas representaram os Colégios Estaduais Jardim América, Jardim Europa, Roberto Civita; Colégios da Polícia Militar de Goiás Vasco dos Reis e Ayrton Senna; além do Colégio Estadual em Período Integral Edmundo Pinheiro de Abreu.

O evento durou cerca de duas horas e meia e foi precedido pelo hasteamento das bandeiras do Brasil, de Goiás e de Goiânia, além da execução do hino nacional. Segundo a prefeitura, cerca de 10 mil pessoas saíram às ruas para acompanhar. “Tem um significado muito grande para nós e o mais bonito de tudo isso é a população participando. É gratificante poder juntar os goianos num momento importante como esse, comemorando o bicentenário do nosso país”, ressaltou o prefeito.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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