Caiado prestigia desfile cívico-militar em comemoração ao 7 de Setembro

Uma oportunidade de estimular o civismo e de despertar, nas crianças e famílias, o amor ao estado e ao país. Assim o governador Ronaldo Caiado definiu, na manhã desta quinta-feira, 07, o desfile cívico-militar em comemoração à Independência do Brasil, realizado no Centro, em Goiânia. Após intervalo de três anos, por causa da pandemia de covid-19, o evento deste ano marcou as comemorações pelo bicentenário da data, reunindo forças de segurança e escolas municipais e estaduais, entre outros.

“As bandeiras do Brasil e de Goiás, além do hino, são símbolos que representam o amor que vivemos, o nosso patriotismo e o nosso orgulho do estado e do país. Isso precisa ser estimulado”, destacou Caiado, que estava acompanhado pela primeira-dama do Estado, presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado. O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também participou das comemorações, ao lado da primeira-dama Telma Cruz.

O desfile contou com cerca de três mil integrantes, entre integrantes do Exército, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Metropolitana, Polícia Penal, Polícia Técnico-Científica e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda, bandas marciais de seis escolas da rede estadual percorreram a Avenida Tocantins. Elas representaram os Colégios Estaduais Jardim América, Jardim Europa, Roberto Civita; Colégios da Polícia Militar de Goiás Vasco dos Reis e Ayrton Senna; além do Colégio Estadual em Período Integral Edmundo Pinheiro de Abreu.

O evento durou cerca de duas horas e meia e foi precedido pelo hasteamento das bandeiras do Brasil, de Goiás e de Goiânia, além da execução do hino nacional. Segundo a prefeitura, cerca de 10 mil pessoas saíram às ruas para acompanhar. “Tem um significado muito grande para nós e o mais bonito de tudo isso é a população participando. É gratificante poder juntar os goianos num momento importante como esse, comemorando o bicentenário do nosso país”, ressaltou o prefeito.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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