Caiado realiza vistoria em terreno onde será Hospital do Câncer

Nesta terça-feira (11) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado vistoriou a área de 136,4 mil metros quadrados em Goiânia, doada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a construção do Hospital do Câncer.  O projeto é inspirado no Hospital do Amor, de Barretos (SP), unidade referência para o Brasil. O terreno está localizado na rua Doná Todica, esquina com a rua Amélia Rosa, no Residencial Barravento, próximo à Ceasa.

A unidade contará com espaços para internação, ambulatório, recuperação, quimioterapia, radioterapia, cirurgia, parte robótica, leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), e também áreas para abrigar familiares dos pacientes que estiverem em tratamento e que residam em outros municípios. “Nasce aqui hoje o Hospital de Câncer de Goiás e, se Deus quiser, será o mais bem estruturado para atender a região e todas as pessoas que necessitem de tratamento de qualquer lugar do Brasil”, anunciou o governador.

Os trâmites da doação do espaço estão sendo conduzidos pela Secretaria-Geral da Governadoria. “Nós estamos apoiando todo o trâmite para garantir que tenhamos, o mais rápido possível, esse terreno garantido para que possamos iniciar o projeto e a obra desse que será o maior complexo hospitalar de tratamento de câncer da Região Centro-Oeste”, disse o titular da SGG, Adriano da Rocha Lima.

“Isso aqui vai ser um hospital do SUS, do cidadão carente, de quem precisar, é um hospital público, que vai atender as pessoas de Goiás e de outras regiões também”, afirmou Caiado.

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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