O governador Ronaldo Caiado recebeu no Palácio das Esmeraldas, nesta quinta-feira, 23/5, a embaixadora da Espanha no Brasil, Mar Fernández-Palacios. É a primeira visita da representante daquele país a Goiás desde que assumiu o cargo, em 2022.
A embaixadora foi recepcionada pelo governador e secretários. Durante o encontro, Caiado ressaltou que, atualmente, a Espanha é a terceira maior parceira comercial do Estado. “Goiás tem todo o interesse em aproximar e buscar uma interligação ainda maior não só na parte comercial, como também na área de turismo, esporte e programas de Governo”.
Fernández-Palacios apresentou a atual equipe de Conselheiros da Embaixada para aprimoramento das relações com o estado de Goiás. Em seguida, a equipe do Governo mostrou as potencialidades de cada pasta, como programas culturais, de meio ambiente, esporte, tecnologia e outros. “Hoje foi uma conversa muito interessante, vimos que Goiás é muito rico. Agora, vamos continuar identificando pontos concretos, temos muita coisa que podemos fazer juntos”, disse a embaixadora.
A relação entre Goiás e Espanha tem sido fortalecida desde 2019, quando houve uma missão empresarial com foco em discutir áreas estratégicas como infraestrutura, energia, saneamento e agronegócio.
Desde que assumiu o governo, Caiado trabalha para abrir as fronteiras goianas em busca de novos negócios e atrair investidores. O resultado é que Goiás chama a atenção de empreendedores estrangeiros como, por exemplo, da China. Além disso, somente este ano o Estado recebeu representantes das embaixadas da França e de Israel.
Dados
No acumulado dos quatro primeiros meses do ano de 2024, as transações comerciais entre Goiás e a Espanha já movimentaram US$ 102,3 milhões, o que equivale a R$19.437.000,00 em reais (na cotação atual). Foram US$ 79.394.714 em produtos exportados e US$ 22.968.803 em importações, o que resultou saldo positivo de US$ 56.425.911.
Entre os produtos mais adquiridos pelos espanhóis, destacam-se os minérios de cobre e seus concentrados, com 21,7 toneladas, somando US$ 3,8 milhões. Na sequência estão resíduos sólidos da extração do óleo de soja; ferro-ligas; e carne bovina congelada.