Caiado reforça inclusão social durante final da Taça das Favelas Goiás

Caiado reforça inclusão social durante final da Taça das Favelas Goiás

O fator de transformação e inclusão social do esporte foi destacado pelo governador Ronaldo Caiado, neste sábado ,18, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia, durante as finais da Taça das Favelas Goiás. O torneio é o maior campeonato de futebol do mundo entre comunidades.

 “É uma maneira muito inteligente de despertar o interesse no esporte e acolher famílias mais carentes, nas regiões mais humildes”, enalteceu Caiado, que estava acompanhado do ministro dos Esportes, André Fufuca.

“Estamos criando pessoas qualificadas, sempre na ética, e no compromisso de buscar melhoria na qualidade de vida das famílias”, acrescentou o governador ao frisar que apoia o campeonato, cujo diferencial é a transformação social.

Em 2022, o time de Goiás alcançou o vice-campeonato na etapa nacional. A equipe foi recebido no Palácio das Esmeraldas.

TAÇA DAS FAVELAS

Reconhecida no país inteiro e executada nos moldes dos maiores eventos esportivos do país, a Taça das Favelas realizou 15 finais simultâneas em diversos estados brasileiros.

Neste ano, cerca de 19 mil jovens participaram das peneiras de seleção em todo o estado e 209 comunidades integraram a disputa.

Nos jogos das finais goianas, as comunidades Orlando de Morais e Gentil Meireles, ambas da capital, conquistaram as taças nas categorias masculina e feminina, respectivamente.

“Ampliamos nossas ações na área do esporte e, agora, temos condição de fazer com que Goiás chegue a pódios, seja no futebol, no vôlei, enfim, nas mais variadas modalidades”, acrescentou Caiado.

O Governo de Goiás valoriza os atletas com o pagamento da Bolsa Pró-Atleta e a ampliação da iniciação esportiva via projeto Construindo Campeões. Além da realização de eventos como os Jogos Abertos de Goiás que abrange 18 municípios goianos.

O ministro do Esporte, André Fufuca, endossou que o incentivo público, neste evento e em outras frentes, soma para a inclusão de mais jovens no meio esportivo. “Movimenta mais de 25 mil atletas e é um exemplo para todo Brasil”.

A Central Única das Favelas (Cufa Goiás) realiza a Taça das Favelas Goiás que teve a primeira edição em 2012, no Rio de Janeiro.

O vice-governador Daniel Vilela frisou a convergência de objetivos e união em torno da população mais vulnerável.

 “É uma demonstração do envolvimento dos goianos, enfim, do poder público, de todos juntos, porque o futebol promove inclusão, dá oportunidade a muitos talentos que estão nas comunidades”, enfatizou.

“A gente valoriza a periferia e mostra que esses lugares não são de carência, e sim de potência. Nas favelas surgem os maiores desportistas do Brasil”, ressaltou o presidente da Cufa Goiás, Breno Cardoso, que reforçou a característica do evento de criar oportunidades.

CAMPEÕES

Com placar de 4×1, a comunidade Orlando de Morais, de Goiânia, foi a campeã após vencer o time de Quilombola Boa Nova, de Professor Jamil, na categoria masculina.

Pela final feminina, a comunidade Gentil Meireles, também da capital, venceu por 7×1 o time de Monte Azul, de Senador Canedo.

Cada campeão levou um cheque de R$ 2 mil. Já cada vice-campeão recebeu R$ 500.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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