Caiado ressalta contribuição de Luziânia no desenvolvimento do Centro-Oeste

O governador Ronaldo Caiado destacou o pioneirismo de Luziânia, que contribuiu para o desenvolvimento da região Centro-Oeste, ao participar nesta terça-feira, 12, das celebrações do aniversário de 277 anos do município. O evento foi marcado por homenagens ao vice-governador Daniel Vilela e ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro, que receberam títulos de cidadão luzianienses durante sessão solene no Ginásio de Esportes do Centro.

A cidade no Entorno do Distrito Federal (DF) é uma das mais antigas de Goiás e para as comemorações dos 277 anos de existência realiza uma série de eventos. “Luziânia faz parte da história de Goiás e daquilo que foi fator determinante para Juscelino Kubitschek trazer para o planalto central do país a capital do Brasil. Aqui foi a base de estruturação de Brasília, que ajudou a desenvolver a região Centro-Oeste”, destacou o governador.

Com perfil municipalista de gerir o estado, Caiado selou importantes parcerias com as prefeituras em prol dos goianos. No caso de Luziânia, o Governo de Goiás investiu R$ 160 milhões nas mais diversas áreas, com destaque para educação, saúde, social e infraestrutura.

Espírito acolhedor

O vice-governador Daniel Vilela foi um dos homenageados com o título de cidadão luzianiense. “É uma honraria que demonstra o espírito acolhedor e generoso que caracteriza as pessoas dessa cidade”, disse ao agradecer o vereador Dioscler Lima Ferreira pela proposta. “Minha responsabilidade com Luziânia, ao lado do governador Ronaldo Caiado, aumenta. Estejam certos do meu compromisso com esta cidade e com as demais do Entorno do DF”, finalizou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também foi agraciado com o título de cidadania, além da Comenda de Santa Luzia. “Todos nós amamos a nossa pátria é a terra onde nascemos. A partir de agora amarei muito mais a nossa Luziânia. Só tenho que agradecer por esse momento. Muito obrigado povo de Goiás”, destacou Bolsonaro em discurso.

“Fizemos aqui uma sessão histórica, com a presença maciça da população para homenagear pessoas que prestam relevante serviço ao município, estado e ao Brasil”, declarou o presidente da Câmara de Vereadores de Luziânia, Carlos da Liga. “Todos aqui têm trabalho pela cidade. O governador é um grande parceiro, uma pessoa que ajuda a desenvolver a nossa região”, reconheceu o prefeito do município, Diego Sorgatto.

277 anos

O aniversário de Luziânia é nesta quarta-feira, 13 de dezembro. Em celebração à data, a prefeitura preparou uma série de eventos que começaram no último dia 8 e seguem até 19 de dezembro. Entre eles, entrega de obras, assinaturas de ordens de serviços, competições esportivas e ações em alusão ao Natal.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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